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Economia Cívica quer ser principal gestora do fundo “Portugal Inovação Social”
A plataforma “Iniciativa para a Economia Cívica” (IEC), que agrega várias instituições do país, quer ser a principal gestora do “Portugal Inovação Social”, afirmou hoje a coordenadora do consórcio, Maria do Carmo Pinto.
“A nossa ideia é prepararmos esta grande candidatura da IEC para sermos a entidade gestora da maior parte destes 150 milhões de euros”, referiu, lembrando que o Governo anunciou em setembro a criação do Fundo Portugal Inovação Social.
Esta responsável especificou que já foi constituído o grupo de missão que vai delinear os objetivos e regras de acesso, as quais se enquadram na tipologia de projetos que a IEC pretende desenvolver.
“Agora, depende de nós criarmos as condições necessárias para conseguirmos aceder a essa verba”, referiu, sublinhando que a “IEC é a estrutura ideal para esse fim”.
Maria do Carmo Pinto falava durante a apresentação desta plataforma aos futuros parceiros locais do Fundão, cidade onde, recordou, começou a ser delineada, na sequência de um desafio lançado pelo presidente da Câmara Municipal do Fundão.
“Foi há um ano e meio durante uma conferência do Jornal do Fundão. Entretanto, o projeto amadureceu, criaram-se as condições para que pudesse ser desenvolvido e já estamos na fase operacional”, disse.
Presente nesta sessão – na qual participaram vários representantes de instituições fundanenses – o presidente do município, Paulo Fernandes, considerou que é importante fomentar a “apropriação local” de projetos que são transversais a toda a comunidade e também defendeu a importância de se integrar uma rede com cobertura nacional.
“Obviamente, teremos tanta mais força quantos mais formos e quanto mais escala conseguirmos agregar”, afirmou o autarca, que também apontou o facto de além dos instrumentos nacionais também estão “a ser criados vários mecanismos de apoio a este género de iniciativas”.
A IEC é uma plataforma que pretende promover uma nova economia de base local e de interesse geral, desenvolvendo projetos escolhidos pelas comunidades locais e que contribuam para resolver problemas, gerar riqueza e emprego nas mais diferentes áreas de ação de uma sociedade, entre as quais saúde, educação e desenvolvimento económico.
O consórcio, que conta com o apoio institucional da Fundação Oriente, tem já como membros as câmaras do Fundão, Gondomar, Bragança, Gouveia e Vila Real e Idanha-a-Nova, bem como a Universidade de Évora, a empresa jurídica da Vieira de Almeida & Associados e a “The Young Foundation”.
A equipa promotora da Iniciativa é constituída por Maria do Carmo Marques Pinto, Filippo Addarii, Indy Johar, Nuno Vitorino, Paola Bergamaschi Broyd e Rui Carapeto.
*Com Lusa
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