A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) organiza o seu 8º Congresso, a 22 de fevereiro, nas instalações do Nercab no Tortosendo, anunciou Luís Garra em conferência de imprensa realizada ontem em Castelo Branco.
O Congresso da USCB que se realiza a cada quatro anos, é um “momento de retrospetiva e de abordagem das linhas orientadoras para o próximo
Emprego, salário, saúde, proteção social, educação e justiça, entre outras, são algumas das áreas que vão ser abordadas neste Congresso.
“Questões da contratação coletiva, emprego, salários, horários, formação e qualificação ou igualdade de género” vão estar em discussão durante a parte da reunião, afirma Luís Garra.
O coordenador distrital da USCB fez uma abordagem contundente sobre a organização administrativa da região garantindo que “com os trabalhadores, vamos desenvolver o Interior”, reforçando com a convicção que o facto de haver três Comunidades Intermunicipais no distrito de Castelo Branco, não são “uma solução para o desenvolvimento do Interior”.
“Foi um crime criar três Comunidades Intermunicipais para concelhos do distrito”, acrescentou ainda Luís Garra.
“Vamos também analisar o trabalho da Unidade de Missão para a Valorização do Interior”, acrescentou.
O congresso vai funcionar por sessões, com a abertura prevista para as 9h30 com o presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, a usar da palavra,
De seguida, serão apresentados os programas de ação e o relatório de atividades, e ainda uma eventual discussão acerca dos estatutos do sindicato, já que os mesmos nãi vão ter propostas de alteração por parte da direcção, anunciou Luís Garra.
A sessão de encerramento vai contar com a presença de Arménio Carlos, Secretário-Geral da CGTP.
Durante este quadriénio, Luís Garra recordou que a aquisição da nova sede, na Quinta do Amieiro, foi “a grande conquista”.
Além disso, foi elaborado um plano de emergência, apresentado a todas as autarquias, faltando apenas fazê-lo em Vila Velha de Ródão.
“Este plano tem um conjunto de propostas importantes para o Interior e, a partir daí, os municípios decidirão o que podem aproveitar. O território tem de ser visto de forma uniforme”, avançou.
Luís Garra, durante a conferência de imprensa, revelou ainda que tem um desejo de aproximar o sindicato aos trabalhadores, pois essa é a razão da existência da estrutura, nomeadamente para os servir.
“Temos de adotar medidas, principalmente na zona do pinhal, raia, Vila Velha de Ródão e Fundão”, finalizou.