O presidente da Escola Nacional de Bombeiros (ENB) afirmou hoje que em 2017 foi ministrada formação a cerca de 18 mil bombeiros em mais de 1.500 ações com um total de 770 mil horas.
“Em 2017, a ENB ministrou formação a cerca de 18 mil bombeiros, executamos cerca de 770 mil horas de formação em mais de 1.500 ações de formação. E fazemos isto de uma forma muito descentralizada, na medida em que conseguimos criar no país um quadro de formadores externos, cerca de 1.200, que estão espalhados pelos diversos quartéis de bombeiros”, afirmou o presidente da ENB, José Ferreira.
Este responsável, que falava no Centro de Emprego e Formação Profissional de Castelo Branco, onde foi assinado um protocolo entre o Instituto Emprego Formação Profissional (IEFP) e a ENB, adiantou que, no distrito, a escola possui unidades locais de formação em Castelo Branco, Sertã e Proença-a-Nova.
José Ferreira explicou ainda que a estrutura existente e o conjunto de recursos humanos, 1.200 formadores externos, dão garantia que a formação ministrada é de qualidade.
“Esta estrutura também permite conjugar e estreitar os recursos disponíveis para, de forma descentralizada, podermos assegurar esta formação. A valorização dos recursos humanos do ponto de vista do conhecimento académico (…) e o conhecimento técnico e aprofundamento do conhecimento técnico”, frisou.
Já em relação ao protocolo celebrado com o IEFP, sublinhou que este surge numa fase em que está a haver uma mudança nos níveis de referencial de formação.
“Vem trazer [novo referencial] para o mundo dos bombeiros o nível 4 da formação, um salto relativamente àquilo que tínhamos, que era o nível 2. Também aqui, neste processo, este protocolo vem conjugar toda esta transformação a que estamos a assistir”, concluiu.
Já o delegado regional do Centro do IEFP, António Costa, disse que o protocolo celebrado com a ENB significa um reforço da credibilidade da certificação dos bombeiros.
“Significa um reforço da qualidade do processo, da credibilidade para todos, para a sociedade, para nós, para os bombeiros que sentem, obviamente, uma confiança reforçada por estarem envolvidos neste processo”, afirmou.
Este responsável explicou que os Centros Qualifica têm como objetivo global a elevação do patamar da qualificação dos portugueses.
“Num contexto em que, apesar dos esforços que se desenvolveram ao longo de muitos anos, o patamar de qualificação dos portugueses tem aumentado, tem melhorado. Mas, comparado com outros países da Europa, ainda estamos a alguma distância desse patamar ótimo em que podemos dizer que estamos na linha da frente, que é isso que pretendemos”, concluiu.
*Lusa / Foto: