A coreografia de Olga Roriz “A meio da noite” assinala hoje, no Festival de Almada, a passagem dos cem anos sobre o nascimento do cineasta sueco Ingmar Bergman, em 14 de julho de 1918, em Uppsala, na Suécia.
A obra inspira-se no cinema do realizador, teve antestreia em abril, em Leiria, foi apresentada no Teatro Nacional São João, no Porto, entidade coprodutora, a par dos teatros municipais de Bragança e de Vila Real, e será apresentada em outubro, no Teatro Camões, em Lisboa.
Hoje, “A meio da noite” sobe ao palco grande da Escola D. António da Costa, em Almada, a partir das 22:00.
O centenário do cineasta voltará a ser lembrado com uma nova restrospetiva da sua obra, promovida pela Leopardo Filmes, após o período de férias, de 11 de outubro a 15 de novembro, no Espaço Nimas, em Lisboa, e no Teatro de Campo Alegre, no Porto.
Além dos mais de 20 filmes do realizador já exibidos em mostras anteriores da sua obra, promovidas pela Leopardo Filmes, em 2015/2016, a nova retrospetiva incluirá ainda “A Hora do Lobo” (1968), “A Vergonha” (1968) e “Paixão” (1969).
De acordo com a distribuidora, serão também apresentados os documentários “Bergman — a Year in a Life”, de Jane Magnusson, e “Searching for Ingmar Bergman”, de Margarethe von Trotta, em colaboração com a Outsider Films.
“Mónica e o Desejo” (1953), “Sorrisos de Uma Noite de Verão” (1955), “O Sétimo Selo” (1957), “Morangos Silvestres” (1958), “A Fonte da Virgem” e “A Força do Sexo Fraco” (1964), “A Máscara” (1966), “Lágrimas e Suspiros” (1972), “Cenas da Vida Conjugal” (1973), “Face a Face” (1976), “A Flauta Mágica” (1975), “O Ovo da serpente” (1977), “Sonata de Outono” (1978), “DA Vida das Marionetas” (1980), “Fanny e Alexandre” (1982), “Saraband” (2003) estão entre os filmes apresentados anteriormente.
Na Suécia, a Fundação Ingmar Bergman e o Instituto de Cinema exibem, ao longo do ano, toda a cinematografia do realizador, por todo o país, e o Museu das Artes Cénicas de Estocolmo montou a exposição “Bergman, verdades e mentiras”, sobre os 60 anos de carreira artística do encenador, dramaturgo e cineasta.
Na Suécia, o “ano Bergman” compreende a publicação de novas biografías e de inéditos.
O Teatro Real de estocolmo, que Bergman dirigiu, vai estrear a adaptação de “Os Inquietos”, novela autobiográfica de Linn Ullmann, filha do realizador.
O Teatro de Gotemburgo adaptará para cena “Fanny e Alexander”, por Eva Bergman, outra de suas filhas, enquanto “Cenas de Um Casamento” terá nova adaptação televisiva, com direção de Hagai Levi.
Ingmar Bergman morreu em 30 de julho de 2007, na ilha de Faaro, na Suécia.
*Lusa / Foto: RAINER JENSEN
Centenário de Ingmar Bergman hoje no Festival de Almada com coreografia de Olga Roriz
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