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“Silêncio ensurdecedor” do executivo face às questões sobre a autarquia de Castelo Branco acusa PSD

O presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Castelo Branco, Carlos Almeida denunciou o “silêncio ensurdecedor” de Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, face às questões que têm vindo a público sobre a autarquia.
“Hoje somos obrigados a vir a público, porque Castelo Branco voltou a ser notícia pelas piores razões, lamentavelmente. Não gostamos de ver a terra diminuída e as gentes enxovalhadas”, afirmou Carlos Almeida, numa conferência de imprensa, realizada na sede do partido, ao final da tarde de terça feira.
Em causa estão as notícias, divulgadas no programa “Sexta às 9”, da RTP, em que levantam suspeitas sobre supostos contratos assinados entre a Rui Miguel Roseiro Esteves, filho do antigo Comandante Operacional da Proteção Civil, Rui Esteves, que foi investigado pela sua licenciatura, com o Aeródromo Municipal e a empresa municipal ALBIGEC, equipamentos da autarquia.
Carlos Almeida recorda que, há duas semanas, quando fez o balanço do 1.º ano de mandato do atual executivo, falou em sete pecados capitais e que um deles é o facto de “Castelo Branco ser sempre notícia nacional pelas piores razões”.
“Hoje somos obrigados a vir a público, porque Castelo Branco voltou a ser notícia pelas piores razões, lamentavelmente. Não gostamos de ver a terra diminuída e as gentes enxovalhadas”, afirmou Carlos Almeida.
O dirigente político prosseguiu com as críticas, lembrando que “se associarmos a outras notícias nacionais, a realidade para Castelo Branco é muito má, dando a ideia que há uma teia de interesses que prejudica o interesse público”.
O presidente do PSD levantou várias perguntas sobre o tipo de contrato existente entre o visado sem referir o nome de Rui Miguel Roseiro Esteves e a Câmara Municipal de Castelo Branco solicitando que se termine com “as omissões, lapsos e silêncios demasiado longos”.
“Que tipo de vinculo tem essa pessoa com o Aeródromo de Castelo Branco?; A existir um vinculo ou um contrato de prestação de serviços, há quantos anos é que existe?; Quais os valores que foram auferidos e a troco de que tipo de funções?; O tipo de vinculo que esta pessoa tem com as Piscinas de Castelo Branco?; A existir um vinculo ou um contrato de prestação de serviços, há quantos anos é que existe?;  Quais os valores auferidos e a troco de que tipo de funções?; Quais os métodos para o seu recrutamento? Quer no caso do Aeródromo, quer nas Piscinas de Castelo Branco; Quais foram os critérios que presidiram à escolha desta pessoa para os dois lugares?”, questionou.
“São oito perguntas, algumas até podem ser redundantes, mas que têm de ser feitas face ao silêncio – dessa reportagem do Sexta às 9 – dos responsáveis políticos locais. É um silêncio que não tem correspondência com aquilo que são as responsabilidades destes políticos locais. É um silêncio constrangedor para quem anda na vida pública e é um silêncio que nos leva a questionar que tipo de sociedade temos hoje em Castelo Branco e para onde nos querem levar”, afirmou.
“Castelo Branco parece hoje uma oligarquia, poucos, por poucos e para poucos”, lamentou o dirigente.
O dirigente reforçou que para o seu partido “não existem albicastrenses de primeira e de segunda. Os albicastrenses exigem explicações e transparência na condução dos destinos do município”.
“Quando as polémicas e as suspeitas se avolumam – e é o caso – é o exercício do poder que começa a ficar em causa. Hoje está claro para nós que o presidente da Câmara está diminuído na ação, está esgotado e deixou-se consumir pelo exercício do poder”, afirmou.
Carlos Almeida terminou o discurso, assumindo que o PSD “quer fazer de forma diferente” e que se assume “como uma alternativa” para levar Castelo Branco “a liderar o desenvolvimento no Interior do país”.

Carlos Almeida

Entretanto, durante a conferência de imprensa, o Beiranews recebeu, na redacção, uma nota de esclarecimento do presidente da Câmara, Luís Correia que pelo seu conteúdo e importância, no esclarecimento dos nossos leitores, transcrevemos na íntegra.
“O programa de informação Sexta às 9 – da RTP1 –– emitido na semana passada, na edição de 2 de Novembro, faz afirmações relativas a empresas e entidades do universo municipal que podem induzir em erro o pensamento dos albicastrenses.
Rui Miguel Roseiro Esteves não tem qualquer contrato com a Câmara Municipal de Castelo Branco relativo ao Aeródromo Municipal, um equipamento propriedade e tutelado pela autarquia.
A peça diz também que Rui Miguel Roseiro Esteves possui um contrato com a Empresa Municipal ALBIGEC, insinuando benefício.
Rui Miguel Roseiro Esteves é apenas um em 19 monitores contratados sazonalmente, entre Outubro e Junho, pela Empresa Municipal ALBIGEC, reunindo todos os requisitos exigidos para o desempenho da função, razão pela qual colabora com a empresa desde 2011.
A Câmara Municipal de Castelo Branco lamenta que a Informação prestada aos albicastrenses e aos portugueses seja profundamente manipuladora e tendenciosa, escamoteando a verdade dos factos.”
 
 
 

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