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Assembleia Municipal de Castelo Branco aprova orçamento de 46,3 ME para 2019

A Assembleia Municipal de Castelo Branco aprovou hoje, por maioria, o orçamento do município local no valor de 46,3 milhões de euros, menos 1,3 milhões de euros face ao orçamento de 2018.
Na apresentação e discussão do documento, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, explicou que se trata de um orçamento “mais realista” do que aquele que foi aprovado para 2018.
“Este orçamento evidencia a nossa estratégia de concretização. Prevê investimentos consideráveis e garante a flexibilidade necessária para a sua concretização e para a manutenção financeira sustentável”, afirmou.
O autarca sublinhou que o documento expressa as opções políticas, investimentos e a estratégia do executivo de maioria socialista, sem descurar todas as freguesias do concelho de Castelo Branco e a respetiva coesão territorial.
Apesar das explicações dadas pelo autarca e da sua aprovação por maioria, com os votos da bancada do PS, o PSD e a CDU votaram contra e o Bloco de Esquerda e o CDS-PP optaram pela abstenção.
Os sociais-democratas, através da deputada municipal Maria de Lurdes Pina, justificaram o seu voto desfavorável, considerando que o executivo socialista dá prioridade ao material e às obras e deixa as pessoas para segundo plano.
“Os vereadores do PSD apresentaram um conjunto de medidas a pensar nas pessoas. A redução do IMI nas freguesias rurais até 50%, incentivos financeiros à natalidade no valor de mil euros para crianças entre os zero e os três anos, a devolução de 02% do IRS, visto que o índice do poder de compra [de Castelo Branco] continua abaixo da média nacional”, sustentou.
A social-democrata sublinhou ainda que o executivo perdeu mais uma oportunidade de alocar verbas ao orçamento participativo.
Já a deputada da CDU, Carina Caetano, disse que esperava mais deste orçamento.
“Esperávamos mais investimento e [o orçamento] não vai ao encontro das nossas expectativas”, frisou.
A título de exemplo, referiu a verba destinada ao turismo e às feiras, no valor de 1,2 milhões de euros, valor esse que considerou insuficiente para uma rubrica em que esperava ainda uma maior aposta do executivo na promoção internacional.
José Ribeiro, do Bloco de Esquerda, lamentou que as propostas apresentadas pelo seu partido não se repercutem no documento, sobretudo as que dizem respeito à derrama.
“Apresentámos uma proposta com três níveis: Normal, reduzida e isenção. Era uma das formas de aumentar a receita da autarquia e contribuir para a criação de mais postos de trabalho”, disse.
Na resposta, Luís Correia desafiou os deputados municipais a encontrarem orçamentos tão equilibrados como o da Câmara de Castelo Branco.
“O orçamento global é de 46,3 milhões de euros, sendo que as despesas de capital se situam nos 21,2 milhões e as despesas correntes nos 35 milhões de euros. Encontrem equilíbrios destes e com esta capacidade para investir”, desafiou.
O autarca deixou ainda alguns “recados” para a oposição e disse que usar “chavões” é fácil.
“Este orçamento é todo a pensar nas pessoas, no concelho e no seu desenvolvimento. O que está aqui é um orçamento bem feito, muito realista. Só não o é para aqueles que teimam em dizer que faziam isto ou aquilo e não dizem onde é que tiravam dinheiro. O orçamento é feito de opções. Digam onde é que se vai buscar o dinheiro”, concluiu.
*Lusa /

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