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"O Arneiro, 100 Anos Depois da I Guerra" apresentado dia 9 em Constância

A 1ª edição deste livro é uma edição especial evocativa dos 100 anos sobre o final da I Guerra Mundial, limitada a 100 exemplares numerados e assinados pelo autor

A sessão de lançamento do livro “O Arneiro, 100 Anos Depois da I Guerra”, ensaio fotográfico de Paulo Jorge de Sousa (Médio Tejo Edições | Origami Livros) está agendada para 9 de dezembro, às 16horas, Casa-Memória de Camões, em Constância, com apresentação do historiador António Matias Coelho 
Paulo Jorge de Sousa, nasceu no Sardoal em 1964, e é licenciado em Fotografia.
Fez o Curso de Fotojornalismo com Luíz Carvalho do jornal “Expresso” (Observatório de Imprensa).
É formador de fotografia com Certificado de Aptidão Profissional (registado no IEFP).
Faz fotografia de cena desde 1987, através do GETAS – Centro Cultural, do qual também foi dirigente e fotografou praticamente todos os espetáculos.
Trabalha na Câmara Municipal de Sardoal desde 1986 e é, atualmente, Técnico Superior, editor fotográfico e fotógrafo do boletim de informação e cultura da autarquia “O Sardoal” e de toda a parte fotográfica do Município.
É o fotógrafo oficial do Centro Cultural Gil Vicente, em Sardoal.
Em 2009, foi distinguido pela rádio Antena Livre de Abrantes com o galardão “Cultura”, pelo seu percurso fotográfico.
Conta com mais de meia centena de distinções nacionais e internacionais.
Já participou em dezenas de exposições individuais e coletivas.
Venceu o Prémio Literário do Médio Tejo 2017, na categoria de Não-Ficção, com este ensaio fotográfico.

Arneiro

Arneiro é um terreno arenoso, estéril. E estéril quer dizer que não produz; que não dá frutos; que não é capaz de procriar, infecundo; desprovido; carecido; inútil; escasso em rendimento ou produção.
Se transpusermos isto para a Grande Parada de Montalvo, onde há 100 anos 20 mil jovens desfilaram “para inglês ver”, podemos estabelecer um paralelismo: foi improdutiva, carecida, inútil e escassa em rendimento e produção.
O ensaio fotográfico “O Arneiro”, vencedor do Prémio Literário do Médio Tejo 2017 na categoria de Não-Ficção e agora publicado, 100 anos após o final da I Guerra Mundial, pretende ser um contributo para um melhor conhecimento e compreensão da nossa memória coletiva, com base numa reflexão estética e pessoal do fotógrafo Paulo Jorge de Sousa do local onde terá sido feita a Grande Parada.
Cada imagem pode transportar-nos para um pensamento e cada pensamento pode levar-nos a uma consciencialização sobre a guerra e tudo o que lhe está associado, desde a decisão política à real capacidade e treino dos jovens que na altura foram roubados ao seu tempo e à sua vida, sem saberem sequer para onde os estavam a mandar.
O que ficou em Montalvo foi apenas um terreno, magoado, triste, com feridas ainda por curar.
O Prémio Literário do Médio Tejo é uma iniciativa da Médio Tejo Edições que visa distinguir talentos da região e projetá-los a nível nacional, contando para isso com o apoio do TorreShopping e da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.
São premiadas três categorias: Romance, Poesia e Não-Ficção.
O vencedor de cada categoria recebe 500 euros e tem a sua obra publicada pela Médio Tejo Edições.
Os autores dos trabalhos a concurso permanecem anónimos, com a sua identidade em envelope fechado, até à decisão final do júri.
Na edição de 2017 foram premiadas as obras “na massa do sangue”, de Evelina Gaspar, na categoria de Romance; “25 Poemas de Dores e Amores”, de António Lúcio Vieira, na categoria Poesia; e “O Arneiro”, ensaio fotográfico de Paulo Jorge de Sousa, na categoria de Não-Ficção.
As menções honrosas distinguiram “O Outro Livro do Génesis” de Nuno Garcia Lopes; “Perspectiva Sobre o Corpo das Águas” de José António Correia Pais (póstumo); “A Tribo” de Jorge Fazenda e “A Biblioteca Ambulante” de José Silva Tavares.
Na edição de 2018 os prémios foram entregues a “O Homem que Tirava Retratos”, de Martinho Branco, na categoria de Poesia; e a “A árvore cantante”, trabalho de ilustração de Paulo Alves, na categoria de Não-Ficção. O júri decidiu não atribuir o Prémio Romance. As menções honrosas distinguiram “Os Homens Minúsculos”, de Nuno Garcia Lopes e “Os carvoeiros do Pego”, de Joaquim Gomes dos Santos.
O júri manteve a composição em 2017 e 2018, sendo formado por Patrícia Reis, escritora premiada com 12 romances publicados na D. Quixote, CEO do Atelier 004 e editora da revista Egoísta; António Matias Coelho, historiador, consultor cultural e presidente da Associação Casa-Memória de Camões, em Constância; Margarida Teodora, diretora da Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes, de Torres Novas; e Patrícia Fonseca, diretora editorial da Médio Tejo Edições e jornalista da revista Visão.
 

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