Fronteira – FELIJ, Festa da Literatura Infantil e Juvenil, encerrou ontem à noite, no Centro de Cultura Contemporânea em Castelo Branco, com a participação do autor compositor Sérgio Godinho à conversa com Maria João Costa.
Nem a ausência do presidente da Câmara albicastrense, Luís Correia retirou grandeza à sessão, com o Comissário do Festival, José Pires a fazer uma intervenção inicial de enorme qualidade, aliás referida, múltiplas vezes, pelo autor de Estocolmo.
As boas vindas ao autor, por parte da autarquia, ficaram a cargo da vereadora Maria José Batista.
O mote da conversa entre Sérgio Godinho e Maria João Costa, à volta da questão “O que é uma fronteira”, levou a assistência, em razoável número, a uma viagem pela vida do autor, cantor e igualmente escritor.
Como referiu Sérgio Godinho “nunca consegui fixar-me somente num campo de criação artística”.
A partir do tema proposto, Sérgio Godinho falou da vida, do amor, da música e da escrita e das fronteiras que nos unem e dividem.
A conversa sobre a carreira do músico e romancista, levou a uma viagem que não terminou sem passar pelo mais recente romance do autor, Estocolmo.
Tempo ainda para algumas confidências: “Quando escrevo, tem de ser em silêncio. Acho que é natural”.
Tempo ainda para referir que “os meus livros têm sempre uma personagem feminina forte”.
A terminar Sérgio Godinho, não deixou de confidenciar que “é a Liberdade que me comanda”.
Finalmente “o escritor de canções” prestou uma singela homenagem ao grande e saudoso José Afonso afirmando “o Zeca fez janelas, onde nem paredes havia.