João Morgado apresentou o seu livro “Vera Cruz” no Grémio Português de Nova Friburgo (NF), no Estado do Rio de Janeiro.
Um evento que contou com as autoridades locais e muito publico para uma palestra sobre Cabral “esse grande desconhecido que é o elo cultural e histórico entre dois povos”.
Palestra que repetiu em outras entidades locais e em várias entrevistas a rádios e televisões locais.
Nova Friburgo (NF), no Estado do Rio de Janeiro
O autor viajou a convite do presidente da Câmara de Nova Friburgo, Alexandre Cruz, pelo que foi recebido oficialmente na cidade, em plenos festejos dos 200 anos de idade, representando também Belmonte, vila com a qual se prepara uma geminação.
Já no mês de Julho a Associação Comercial e Industrial de Nova Friburgo será recebida por António Rocha para encetar contactos comerciais e preparar uma delegação empresarial para o próximo ano.
Uma réplica de N. Srª da Esperança foi já transportada para NF, foi consagrada pelo bispo local, Dom Edney Mattoso, será apresentada ao público este mês, aquando da celebração dos 150 anos da Catedral.
Depois fará parte do espólio do futuro museu de arte sacra.
O manuscrito de ‘Amor de Perdição’ e a primeira edição ‘d’Os Lusíadas’
Em pleno Rio de Janeiro, João Morgado foi recebido no Real Gabinete Português de Leitura, uma das bibliotecas mais bonitas do mundo.
Para além de mostrar o maior acervo de livros portugueses fora de Portugal, o presidente do Gabinete, Francisco Gomes da Costa, mostrou as salas vedadas ao público onde estão algumas preciosidades da obra de Camilo Castelo Branco e Eça de Queiroz, e o cofre onde são guardadas duas relíquias da história literária portuguesa.
O manuscrito “Amor de Perdição”, com “a caligrafia artística do Camilo Castelo-Branco, letra pequenina, linhas direitinhas e poucas emendas… o que demonstra a mente limpa com que escrevia.”
O autor de “O Livro do Império” que relata todos os pormenores da edição do poema épico de Camões, teve ainda a oportunidade de folhear um exemplar da primeira edição d’Os Lusíadas. “Foi um momento muito emocionante. Depois de ter estudado aquela obra ao pormenor, tocar numa primeira edição é o mais próximo que se pode chegar de Camões e a sua história…”
João Morgado passou ainda pela Academia Brasileira de Letras, reuniu com autores brasileiros e foi recebido pelo embaixador Jaime Leitão, pelo cônsul João de Deus e Flávio Martins, presidente das Comunidades Portuguesas.
Foi ainda tornado sócio honorário da Casa do Minho, uma das maiores instituições portuguesas no Rio de Janeiro.
As letras em Paris e Bragança
A Casa de Portugal, em Paris recebeu um espetáculo original em que João Morgado declamou poesia portuguesa, acompanhado do prestigiado pianista francês, Bruno Belthoise. “Um dialogo entre a música clássica e a palavra de poetas portugueses como Pessoa, Florbela Espanca, Eugénio de Andrade, Ary dos Santos”…
“Para além de portugueses, estiveram muitos franceses e alguns estudantes de lingua portuguesa, o que me deixou orgulhoso… é um espetáculo diferente, que atrai pessoas para a música clássica e poesia, duas áreas não muito populares, mas que juntas oferecem um momento culturalmente agradável …. vamos levar este espectáculo a mais lados, há contactos no estrangeiro. Gostava de trazer Bruno Belthoise a Portugal. É um amante da nossa cultura, gravou discos com compositores nacionais e foi o impulsionador deste espectáculo!”, refere João Morgado.
Participando no Festival Literário de Bragança, João Morgado visitou escolas para apresentar o seu trabalho e incentivar à leitura e no Centro de Fotografia Georges Dussaud, esteve à conversa com o escritor Bruno Vieira Amaral.
