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Sexta-feira, Março 31, 2023
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Natal

A época natalícia é sempre um tempo em que propala o amor, a fraternidade, a solidariedade mas também a paz.

Apesar disso, os homens, um pouco por todo o mundo, teimam em presentear-nos com mais austeridade, mais desigualdade, mais guerra, mais ódio, mais avareza, mais discriminação, enfim um pouco de tudo aquilo que não tem nada a ver como espírito natalício.

José Lagiosa

A paz, essa, fica esquecida no coração dos que matam e mandam matar, dos que roubam e mandam roubar, dos que corrompem e mandam corromper, dos que violam e mandam violar, dos que apregoam milagres e mandam apregoar milagres, de todos os impuros, déspotas, falsos profetas e dos que mandam promover ditaduras.

Cada vez mais os sentimentos que nos habituámos ao longo do tempo, a ver associados a esta época se esvanecem, um pouco a cada ano que passa, qual trajetória, rumo ao fim do Homem senão for travado este caminho perfeitamente suicida.

Este Natal de 2019 fica, desde já, marcado pelas condições climatéricas e pela imensa chuva que se abateu sobre a generalidade do território português mas com maior incidência em algumas regiões com cheias há muito dispersas da nossa memória.

São as consequências das alterações climatéricas que depois de alguns Outonos, sem praticamente chuva alguma, nos trouxe na última semana, um dilúvio que a nossa memória já tinha guardado no baú.

Os tempos são difíceis. Em Portugal e no Mundo. As razões diversas. O objetivo, no futuro só pode ter um nome, paz.

Até lá importa ir lutando por melhores dias, sem hipotecar a esperança, para que saibamos construir um País mais próspero, mais solidário, mais fraterno e um Mundo cada vez melhor.

Para isso não podemos deixar morrer o espírito de Natal.

Bom Natal!

*José Lagiosa, diretor

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