Jovens laranjas propõem-se a liderar, ambicionar e mobilizar a região e um melhor futuro para a sua geração
O Auditório Municipal da Covilhã encheu-se de laranja, no passado sábado, dia 29 de fevereiro, aliando a irreverência a ambição e audácia.
O V Congresso Distrital de Castelo Branco da JSD juntou dezenas de jovens em hemiciclo para discutirem e decidirem o futuro desta organização, tendo havido ainda espaço para a apresentação da candidatura de Alexandre Poço à liderança da JSD Nacional e para as intervenções de Jorge Vaz (Vice-Presidente do PSD Covilhã), Cláudia André (Deputada do PSD por Castelo Branco), Luís Santos (Presidente do PSD Distrital Castelo Branco) e Margarida Balseiro Lopes (Presidente da JSD).
Os congressistas fizeram, em primeiro lugar, um balanço positivo do mandato cessante e do respetivo Relatório de Atividade, tendo, em segundo, aprovado seis moções de estratégia setorial:
- ‘UBI – O Insólito Caso de Subfinanciamento’, subscrita por Luís Neves (Presidente do NESD UBI)
- ‘Gestão do SNS: a ausência de quem é essencial’, subscrita por Valéria Garcia (Secretária-Geral da JSD Covilhã)
- ‘Em Defesa do Futuro: pelo ambiente, pelo distrito’, subscrita por Rodrigo Ramos (Vice-Presidente da JSD Covilhã)
- ‘A Ciência Não Pode Esperar’, subscrita pela JSD Covilhã
- ‘Criação de um Estatuto Fiscal diferenciado para os territórios de baixa densidade’, subscrita pela JSD Concelhia Castelo Branco
- ‘Educação para o Futuro’, subscrita pela JSD Proença-a-Nova
Já perto do final, foi apresentada, discutida e votada a Moção de Estratégia Global ‘Beira Baixa 3.0’, bem como as listas aos órgãos distritais.
Hugo Ferrinho Lopes foi, com 49 dos 50 votos expressos pelos delegados,reeleito Presidente da JSD Distrital Castelo Branco.
Com o mesmo resultado foi sufragada, também, a lista encabeçada por Márcia Caldeira Nunes, que sucede a João Lourenço naliderança da Mesa do Congresso Distrital.
Na tomada de posse, Hugo Lopes afirmou que “a JSD sai reforçada deste congresso, com uma indubitável força agregadora capaz de liderar, ambicionar e mobilizar gerações e um melhor futuro para estas regiões”.
Neste sentido, ainda que na Moção Global tenham apresentado um “Programa de Governo para o Interior”, as cinco principais áreas de atuação serão a Mobilidade, Educação, Emprego, Ambiente e Digitalização.
Com o propósito de influenciar a agenda política e legislativa, a estrutura propõe-se a levar as suas propostas à Deputada do PSD por Castelo Branco e ainda aos Deputados da JSD à Assembleia da República.
Para mobilizar uma geração, a JSD irá começar o mandato com um ‘First Call’ no I Conselho Distrital e um ‘Warm Up’ entre os membros dos órgãos distritais.
O primeiro pretende convocar uns “Estados Gerais” em que serão apresentadas propostas – em forma de moção oral ou escrita – para se redigirem os Planos de Intervenção Societal e Capacitação Interna das Concelhias, bem como a proposta da Beira Baixa para a Revolução Internada JSD, em vista a clarificar, desburocratizar e simplificar os Estatutos e Regulamentos da estrutura, adaptando-a ao séc. XXI.
Já o segundo, servirá para estreitar relações entre os elementos e para planear todo o mandato, que será dividido em cinco partes, correspondendo às cinco principais bandeiras.
A JSD Distrital manterá a Academia de Inverno que lançou há um ano, as voltas do ensino secundário e superior e abrirá ainda um ‘Open Call’ para os Gabinetes de Apoio à Comissão Política, dando oportunidade aos militantes de base para se proporem com projetos inovadores e dinâmicos.
Perante as novas gerações, Hugo Lopes compromete-se a ser “um megafone das suas ideias, em vez de uma correia de transmissão de agendas alheias”.
Seguindo os preceitos da sua primeira eleição – reflexão responsável, voz autónoma e trabalho consequente – o Presidente da JSD Distrital lançou, às juventudes partidárias presentes no V Congresso, o desafio de elaborarem uma Carta de Intenções conjunta para apresentar aos deputados da região, das jotas e aos respetivos Grupos Parlamentares aquelas que são as carências mais prementes para o desenvolvimento da região.
Uma ação que, de acordo com Hugo Lopes, “se tem tentado concretizar desde o nosso primeiro mandato e que é indispensável para ganhar escala, colocando as necessidades e os interesses dos jovens da Beira Baixa, acima dos interesses partidários”.
Sobre as eleições autárquicas, a JSD declara-se como um “aliado permanente, mas não subserviente” do PSD.
Auxiliará o partido no desafio eleitoral se forem apresentados os melhores candidatos.
Tal está espelhado no Plano Estratégico “Autarquias XXI – Uma Nova Geração” da JSD, presente na MEG e que reitera o mérito como principal critério na escolha de futuros jovens autarcas, traçando ainda três objetivos principais:
- Promover a eleição de um ou mais Vereadores jovens independentes, simpatizantes ou militantes em listas do PSD;
- Aumentar os eleitos nas Assembleias Municipais indicados pela JSD;
- Nas listas para a maioria das Assembleias de Freguesia, eleger, pelo menos, um elemento jovem em lugar elegível e promover a sua inclusão nos Executivos de Freguesia.
Por fim, João Matias (até então Vice-Presidente da Mesa do Congresso Distrital e ex-Presidente da JSD Covilhã) e Luís Clemente (antigo Vogal da Comissão Política Distrital e ex-Presidente da JSD Fundão) foram eleitos Militantes Honorários da JSD da Beira Baixa.