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Bloco de Esquerda da Covilhã acusa a falta de transportes públicos no concelho

O Bloco de Esquerda da Covilhã, faz a acusação de que o concelho está com falta de transportes desde o início do Estado de Emergência.

“Devido à pandemia da covid-19, em março, algumas freguesias do concelho da Covilhã estão sem transportes públicos para a cidade, tal como alguns bairros periféricos da sede do concelho”, refere em comunicado enviado à nossa redação, o BE.

“Esta falta de transporte público também já preocupa, e muito, os alunos e a população da freguesia das Cortes do Meio, por exemplo, já que são necessários na retoma das aulas neste início de desconfinamento”, acrescenta o mesmo documento. 

As ligações de transportes públicos no concelho da Covilhã foram suprimidas em março, mas agora com o desconfinamento há bairros periféricos e freguesias do concelho que continuam sem ligação à cidade, o que causa imensos transtornos à população.

“Por isso, o Núcleo Concelhio da Covilhã do Bloco de Esquerda quer que as entidades responsáveis clarifiquem quando é que esta situação vai ser resolvida e quer garantias que isto não se vai arrastar até setembro, que é quando o ano letivo volta a dar início”, adianta o BE.

Na freguesia das Cortes do Meio a situação é mais preocupante porque os alunos estão sem transporte público para frequentar as aulas.

É de salientar a falta de transparência nos critérios na decisão destas ligações, já que existem freguesias que têm o percurso para a cidade garantido, mesmo que seja com menos intensidade.

Os serviços de transportes públicos são essenciais para a garantia da mobilidade às pessoas a quem é indispensável o uso deste serviço para trabalhar ou aceder a serviços públicos essenciais, portanto estes serviços devem ser completamente assegurados.

“O Núcleo Concelhio da Covilhã do Bloco de Esquerda exige restabelecimento urgente do transporte coletivo pré-pandemia e com a visão de melhorar todo sistema de forma a respeitar todas as medidas de contenção da propagação da covid-19 que, numa perspetiva lógica, seria a de aumentar a oferta para concentrar menos pessoas em cada deslocação”, refere ainda o mesmo documento.

“Esta resposta é também urgente por mais duas razões: como forma de responder à perda de rendimentos que poderá limitar a mobilidade de muitas pessoas que já estão a sofrer com a crise social consequente à crise pandémica e na construção de uma rede pública de transporte coletivo que seja eficiente e disponível para ser uma verdadeira alternativa, respondendo assim à crise climática”, finaliza  o BE.

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