Foi sob o mote “Estar Perto” que um grupo de mais de 50 músicos e uma dezena de técnicos de audiovisual se juntaram, na Fábrica da Criatividade, para produzirem uma série de quatro programas que percorrem o universo do fado e da música tradicional.
“Estar Perto” assume, em tempos de pandemia, formas que têm como objetivo responder aos desafios do distanciamento social, colmatando a sensação de isolamento sentida de forma mais premente pelos mais idosos.
O projeto conta com a participação de personalidades que integram a comunidade artística do concelho, uns com um historial recente, outros com uma carreira internacional, facto que evidencia a questão geracional, com músicos mais jovens e outros com uma enorme experiência nos mais distintos palcos.
Musicalbi, Ana Paula Gonçalves e Custódio Castelo, a Orquestra Viola Beiroa, o Grupo de Cavaquinhos do Salgueiro do Campo, Valéria Carvalho, Raquel Maria, o grupo Concertinas da Carapalha, João Artur Santos, Leonel Barata, o Castra Leuca Trio, Ana Lopes e as Gémeas ao Fado, são os nomes que integram o projeto, inserido no programa municipal de difusão das artes Por Terras de Xisto e Granito.
Destacando o contributo de todos os músicos e técnicos envolvidos, Luís Correia considera que “esta é uma iniciativa que pretende ajudar no combate ao isolamento social, especialmente junto dos mais idosos, que por integrarem os grupos de risco do SARS-CoV-2/Covid-19, se viram obrigados a alterar a sua rotina de forma abrupta, mas necessária para a sua segurança”.
Do fado à música tradicional, passando por temas do imaginário de várias gerações, “Estar Perto” é uma experiência que apura os sentidos e desperta as emoções.
Os programas serão distribuídos pelo município em lares e centros de dia do concelho.