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Frederico Silva a todo o gás reencontra Nuno Borges e semifinalistas femininas repetem-se

Uma semana depois, sete dos oito jogadores que disputaram as meias-finais no Lisboa Racket Centre vão voltar a lutar pela presença nas finais, agora no Tennis Club da Figueira da Foz, onde acontece a terceira e última etapa do Circuito Sénior da Federação Portuguesa de Ténis, igualmente dotada de 15 mil euros em prémios monetários.

No quadro masculino, Frederico Silva voltou a exibir-se “a todo o gás” para derrotar João Monteiro pela quinta vez em cinco encontros, primeira em torneios do circuito FPT e com os parciais mais expressivos: 6-0 e 6-2, que atestam o domínio do jogador natural das Caldas da Rainha ao longo de todo o encontro, que lhe valeu o sexto triunfo consecutivo.

Tal como na semana passada, que encerrou com a cereja no topo do bolo ao derrotar João Sousa para conquistar o título em Lisboa, o número quatro português e 193 ATP voltou a destacar-se pela solidez e a facilidade com que criou dificuldades ao adversário.

“Tentei ser agressivo e começar os pontos com a máxima agressividade para poder ser eu a controlá-los. Já nos conhecemos bastante bem e sabíamos o que tínhamos de fazer e eu sabia que se desse a iniciativa ao João as coisas iam complicar-se bastante para mim”, explicou depois da vitória no último duelo do dia.

Nas meias-finais, Frederico Silva vai reencontrar Nuno Borges.

Os dois estiveram frente a frente há uma semana, com a vitória a sorrir ao caldense, que na altura colocou um ponto final na série de 12 triunfos consecutivos do maiato.

O encontro desta sexta-feira entre Nuno Borges e Gastão Elias era um dos mais aguardados da jornada, mas acabou por ser o mais curto: o ex-top 60 ATP lesionou-se no adutor da perna direita durante o segundo jogo de serviço e percebeu rapidamente que não conseguia continuar.

“Quando tentei fazer o serviço seguinte percebi que havia claramente algum problema. Ainda não sei, mas suponho que tenha sido uma rutura. Acredito que não seja muito grave, mas era completamente impossível continuar o encontro”, explicou.

Diretamente do Tennis Club da Figueira da Foz para o hospital, o atual número 7 nacional e 532 ATP acha difícil estar recuperado a tempo do Campeonato Nacional Absoluto, que se joga na próxima semana no Complexo Desportivo do Monte Aventino, no Porto, mas ainda não descarta nenhum cenário: “Pela dor que sinto, diria que não há a mínima possibilidade de jogar na próxima semana, mas não sei. Pode ser que consiga. Vou direto às urgências para fazer uma ecografia e ter a noção de quanto tempo terei de parar e perceber se é sério ou não.”

Quanto a Nuno Borges, que venceu a etapa inaugural do Circuito Sénior FPT, na Vale do Lobo Tennis Academy, lamentou o desfecho daquele que era um dos encontros mais aguardados da jornada: “Estou feliz por ter passado às meias-finais, mas sinto pena por ele, porque merecia conseguir estar saudável e acabar o encontro. Eu também queria poder jogar, estava a entrar no ritmo do encontro e a adrenalina estava a chegar, mas as coisas são assim e agora tenho é de me focar na meia-final.”

A outra meia-final vai colocar frente a frente dois jogadores nascidos em 1999.

Luís Faria (817.º) viveu um dia peculiar, porque já sabia que apenas precisava de iniciar o encontro com o “lucky loser” Paulo Fernandes (que substituiu o lesionado Pedro Sousa) para se qualificar automaticamente.

Assim foi, mas para além do apuramento o tenista do Centro de Alto Rendimento acabou por também conseguir a vitória (7-5 e 6-1), depois de recuperar de dois “breaks” de desvantagem no início da partida inaugura.

Duarte Vale também entrou em “court” consciente de que não precisava de um triunfo para seguir em frente, mas tinha uma tarefa mais complicada: o jogador do Clube de Campo Quinta da Moura (que atualmente estuda na University of Florida) tinha de garantir uma diferença de jogos superior à de Tiago Cação e assim o fez, razão pela qual a derrota, pelos parciais de 7-6(4) e 7-6(6), foi desapontante, mas não decisiva.

“Odeio perder, independentemente de já ter ou não passado à fase seguinte. Só estou contente por ter a oportunidade de voltar a jogar amanhã em vez de ter de esperar uma semana pelo próximo torneio. Odeio perder e não perdi nos meus termos: fui muito passivo, por isso espero conseguir corrigir esses erros amanhã e voltar bastante mais forte”, revelou depois de perder contra o jogador que tinha afastado na semana anterior, precisamente para chegar às meias-finais. 

“Gastei muita energia a pensar que os meus pensamentos fossem para o lado das contas, mas a situação era igual para os dois, portanto não é desculpa nenhuma”, concluiu.

Inês Murta

No quadro principal feminino, repetem-se as semifinalistas, mas muda-se o alinhamento: primeira cabeça de série, a número um portuguesa Francisca Jorge (579 WTA) passou por Sara Lança com os parciais de 6-2, 4-6 e 6-1 para garantir a vaga na fase seguinte, onde vai encontrar Ana Filipa Santos, que saiu vencedora do Grupo 4 (em que defendia o estatuto de quarta cabeça de série) ao triunfar por 6-2 e 6-3 contra a “qualifier” Maria Santos.

O outro encontro será disputado entre duas jogadoras que também se conhecem bem: embalada pela vitória no Lisboa Racket Centre, Inês Murta (645 WTA) somou mais uma vitória em dois “sets”, desta vez por 6-3 e 6-3 contra Elizabet Hamaliy, para seguir em frente, enquanto Maria Inês Fonte ((912.ª) superou Mariana Campino, por 6-4 e 6-4.

*Texto: Gaspar Ribeiro Lança e Fotografias: Beatriz Ruivo

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