O presidente da Autoridade Nacional das Comunicações veio a público afirmar que “O custo final da operação vai ser substancialmente inferior ao custo que a empresa Altice tinha proposto no início. (…) o custo iria situar-se na ordem dos 25 milhões de euros. (…)
Neste momento, e estamos praticamente a chegar ao fim da operação, o custo total da migração da TDT deverá ser inferior a quatro milhões de euros. (…)
Estamos a falar de uma poupança muito significativa para o país do ponto de vista desta mudança tecnológica”.
Importa esclarecer, de forma séria e escrupulosamente verdadeira, que o valor apontado pela ANACOM como sendo o valor total da proposta da Altice Portugal para o processo de migração da TDT, não corresponde, em nada, à realidade dos factos.
Como é do bom conhecimento do Regulador, o valor referido não consta de nenhuma proposta apresentada pela Altice Portugal.
É do conhecimento do Regulador que foi este a solicitar à LS Telcom um estudo no âmbito do concurso aberto pela ANACOM relativo ao “Alargamento da Oferta de Serviços de Programas na Televisão Digital Terrestre” e no qual foram identificados 21 Milhões de euros, pela empresa LS Telcom, como os custos previsíveis para uma solução de simulcast nacional, em que simultaneamente se faria a migração de tecnologia DVB-T para DVB-T2 para aumentar o número de canais de TV de
9 para 20 a 25. Ou seja, o rigor e a seriedade obrigam-nos a desmentir as declarações do Sr. Dr. Cadete de Matos por estas serem falsas e pretenderem de forma visível denegrir a imagem da Altice Portugal.