Altice Portugal regista a inconsistência e falta de transparência dos
números divulgados
Os mais recentes dados divulgados pela ANACOM sobre reclamações no setor das
comunicações são apenas mais uma clara tentativa do Regulador em denegrir o setor.
Por maior esforço e empenho que este setor faça em termos de investimento em redes e infraestruturas de comunicação, em serviços e produtos inovadores, a ANACOM continua a denegrir de forma reiterada a imagem do setor em Portugal.
“A Altice Portugal não pode deixar de registar a inconsistência e falta de transparência dos números divulgados, já que a ANACOM apresenta os valores absolutos, não tendo em conta o volume de Clientes por operador.”, refere a Companhia em comunicado.
“A única forma intelectualmente honesta de apresentar as reclamações do setor, e que a ANACOM já chegou a fazer no passado recente, é reportar as reclamações por 1.000 Clientes.”, acrescenta o mesmo documento.
Ora, o setor das telecomunicações tem um valor de ~0,37 reclamações por 1.000 Clientes, o que demonstra a qualidade do serviço prestado em Portugal, ao invés da mensagem que o Regulador passa.
Esta média compara muito positivamente com outros setores que apenas prestam um tipo de serviço.
Hoje o setor das telecomunicações é dos setores com mais variedade e volume de
serviços disponibilizados aos Clientes, todos eles considerados essenciais e
fundamentais para a vida das pessoas.
Hoje já ninguém tem dúvidas quanto ao motivo que leva o Regulador a utilizar diferentes critérios em documentos de grande importância para o mercado e para o setor: enviesar completamente a leitura dos portugueses sobre o estado das telecomunicações em Portugal.
A Altice Portugal faz, por isso, a análise por cada mil clientes, já que considera que esta é a única forma de garantir que a informação é transparente e útil, considerando a dimensão de cada um dos operadores.
Assim, em outubro, o MEO continua a ser o Operador com menor índice de reclamações por 1.000 Clientes: 0,35.
A pandemia da COVID-19 tem obrigado os operadores a um reforço e investimento na capacidade, resiliência e segurança das redes, para garantir que todas as famílias e empresas continuem a trabalhar.
“No entanto, o Regulador continua a desprezar o papel fundamental deste setor, mesmo no contexto de crise pandémica grave, em que coube aos operadores nacionais assegurar o pleno e regular funcionamento em diferentes áreas da administração pública e da economia nacional.”, conclui o documento da empresa.