“El cuaderno de Tomy”, é nada mais nada menos que uma verdadeira obra do cinema que podemos ver na Netflix e realizado por Carlos Sorin.

Nunca fui grande fã de filmes argentinos, mas a verdade é que este nos leva a uma realidade que directa ou indirectamente, todos lidamos hoje em dia… o Cancro.
Uma mãe com um cancro em fase terminal e sabendo que mais cedo ou mais tarde o seu destino seria a morte, decide fazer valer os últimos momentos que tem e para isso conta sempre com o seu marido ao lado no quarto de hospital, visitas frequentes do filho e das amigas.
Mas as duas grandes surpresas que ela quer fazer são, criar uma espécie de diário de si para o seu filho, e ao longo dos dias ir na rede social Twitter publicando com humor e sarcasmo a forma como se sente, que desperta depois vários interesses.

Uma produção Netflix e Pampa Films, com a actriz Valeria Bertuccelli no papel principal e que desempenha de excelente forma, sem dúvida alguma.
Um filme que nos leva a ter várias emoções ao assistir a cerca de 84 minutos, e que no final não seria o mais esperado (e aqui não estou a ser spoiler) em que “Marie” a personagem principal opta pela morte assistida.
Um filme baseado numa história real que deixa esta mensagem, “Ter cancro é como ter uma gripe, nada constrangedor, mas mil vezes pior”.