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ONGs exigem que a Presidência Portuguesa da União Europeia coloque o interesse público no centro das atenções

O Governo português vai assumir, durante seis meses, a Presidência do Conselho da União Europeia a 1 de janeiro de 2021.

Sessenta e quatro organizações da sociedade civil juntaram-se ao Corporate Europe Observatory e à Transparência e Integridade para escrever uma carta aberta ao Governo português, a fim de estabelecer uma série de exigências sobre o combate à influência empresarial e a promoção da transparência, responsabilidade e reforma democrática do lobby.

A carta aberta assinala que a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia terá início durante um período de turbulência política, económica, social e ambiental sem precedentes.

A pandemia do coronavírus continua a ter os seus efeitos na saúde pública, no emprego e na economia, enquanto a gravidade da emergência climática ainda não desencadeou a ação profunda e urgente exigida pela União Europeia.

Dentro da própria União Europeia, o Estado de Direito encontra-se ameaçado em vários países e os valores democráticos básicos estão a ser comprometidos.

É imperativo que a Presidência Portuguesa dê prioridade a uma ação firme e progressiva em todas estas três frentes.

Além disso, as organizações da sociedade civil esperam que a Presidência Portuguesa se baseie nos valores de dar prioridade ao interesse público sobre os interesses empresariais, juntamente com a prestação de transparência e responsabilidade para os parlamentares e o público, com as seguintes exigências:

O Corporate Europe Observatory irá a acompanhar a Presidência Portuguesa, como parte do seu projecto em curso Captured States.

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