As novas salas de informáticas irão permitir que estudantes sem recursos nas suas residênciaspossam acompanhar as aulas nas instalações do IPG “com total segurança e conforto”. O despacho do presidente do Politécnico, Joaquim Brigas, determina a adaptação das atividades letivas, não letivas e de investigação, incluindo os exames, “à gravidade da situação pandémica atual, utilizando os métodos, ferramentas tecnológicas e procedimentos já conhecidos e testados anteriormente no ensino à distância”.
As quatro escolas do Instituto Politécnico da Guarda – IPG regressaram ao ensino à distância na sexta-feira, 22 de janeiro, para garantir a segurança de estudantes, professores, investigadores e funcionários não-docentes em relação à Covid-19.
Esse regresso ao ensino nas plataformas digitais terá como preocupação central garantir a todos os estudantes – em especial aos com menos recursos – o acesso às salas de informática e aos meios digitais para que as suas aprendizagens não sejam comprometidas.
A forma como as escolas do Instituto Politécnico da Guarda irão funcionar nas próximas semanas foi definida na sexta-feira, dia 22 de janeiro, pelo presidente da instituição, Joaquim Brigas, através do Regulamento de Medidas de Contenção e Minimização do Risco de Infeções pelo Vírus SARS-CoV-2.
Em virtude das determinações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, divulgadas no dia 21 de janeiro, todas as atividades letivas e não letivas presenciais das instituições de ensino superior vão ser interrompidas e os politécnicos e as universidades deverão adequar temporariamente as suas atividades à nova realidade e às medidas extraordinárias do estado de emergência.
Segundo o Regulamento definido por Joaquim Brigas, “os órgãos e os serviços do IPG e as suas unidades orgânicas devem iniciar de imediato a adaptação das suas atividades letivas, não letivas e de investigação, incluindo as avaliações académicas de qualquer natureza e para todos os cursos (CTsSP, licenciaturas, mestrados e pós-graduações), à gravidade da situação pandémica atual”, utilizando os métodos, ferramentas tecnológicas e procedimentos já conhecidos e testados anteriormente no ensino à distância.
“Aproveitámos os meses de ensino presencial do final de 2020 e do início de 2021 para alargar e melhorar os equipamentos e as tecnologias digitais de todas as unidades do IPG, única forma de garantir o bom acesso de todos os estudantes às aulas e uma verdadeira equidade de oportunidades educativas”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.
“Neste momento, com o acesso às salas de informática e o aumento das medidas e regras de controlo sanitário, todos os estudantes que não tiverem nas suas residências os meios suficientes para acompanhar todas as aulas em boas condições, poderão fazê-lo nas instalações do IPG com total segurança e conforto”.
O Regulamento assinado por Joaquim Brigas determina que “a interrupção das atividades de ensino em regime presencial deve ser integralmente compensada por atividades não presenciais, garantido o reforço adequado dos tempos de aprendizagem e o acompanhamento contínuo e sistemático dos estudantes, evitando a interrupção dos programas de ensino/aprendizagem”.
As avaliações podem ser adiadas e reprogramadas, tendo em vista a sua realização presencial quando a situação pandémica o permitir, incluindo a eventual criação de períodos extraordinários de avaliação ou o acesso a épocas de avaliação especial.