Os acionistas da Lusa elegeram hoje Joaquim Carreira presidente da agência de notícias e aprovaram o Plano de Atividades e Orçamento (PAO), disse o presidente cessante, Nicolau Santos.
Entre os pontos que estavam na ordem de trabalhos da reunião magna estavam a eleição dos novos órgãos sociais, a aprovação do PAO e a remuneração dos órgãos sociais.
No que respeita aos novos órgãos sociais, os acionistas elegeram Joaquim Carreira, que era até à data diretor de áreas de suporte da Lusa, cujo nome tinha sido indicado pelo acionista maioritário Estado.
Foram ainda eleitos Paulo Saldanha, em representação da NP – Notícias de Portugal, e Helena Ferro de Gouveia, em nome da Global Media.
No entanto, o Conselho de Administração não ficou completo, faltando ainda os ministérios das Finanças e da Cultura indicarem os seus representantes.
O Estado detém 50,15% da Lusa, estando o restante capital repartido entre a Global Media (23,36%), a Impresa (22,35%), NP – Notícias de Portugal (2,72%), Público (1,38%), RTP (0,03%) e Empresa do Diário do Minho (0,01%).
No início do ano, a Impresa anunciou a celebração de um contrato-promessa com a Páginas Civilizadas, empresa do grupo Bel, do empresário Marco Galinha, que é acionista da Global Media e seu presidente, para a venda da sua posição na Lusa, por 1,25 milhões de euros.