A empresa do ramo da limpeza, com sede na cidade de Castelo Branco, denominada Sandra Soutilha Gonçalves, Unipessoal, Lda, encontra-se há dois meses sem pagar os salários às suas trabalhadoras, denuncia o Bloco de Esquerda em comunicado.
Esta situação arrasta-se praticamente desde o início da pandemia, já que os salários têm sido pagos a conta gotas.
Em janeiro de 2021, o Núcleo Concelhio de Castelo Branco do Bloco de Esquerda solicitou uma reunião com a Autoridade para as Condições do Trabalho – Centro Local da Beira Interior, com o objetivo de discutir uma resolução para esta situação.
Nesta altura, foi confirmado pela a ACT que existiam salários em atraso, como também parte do subsídio de Natal.
Esta entidade também informou que foi adotado um procedimento inspetivo “notificação para apuramento de quantias em dívida”, sendo, no entanto, expectável que, devido à situação pandémica que atravessamos, a situação de dívida se mantenha.
No entanto, a situação foi regularizada pela empresa e os salários em atraso foram pagos.
No dia 29 de maio, o Núcleo Concelhio do Bloco voltou a solicitar uma reunião com a ACT, já que as trabalhadoras encontram-se de novo com dois meses de salários em atraso.
O Bloco compreende a difícil situação que as pequenas e micro empresas estão a atravessar devido à pandemia da covid-19, mas as trabalhadoras acabam por ser sempre as mais prejudicadas no meio desta situação.
O Bloco considera esta situação insustentável para as trabalhadoras, que se mantêm a trabalhar sem receber qualquer remuneração, e apelamos a uma rápida resolução deste conflito.
