O presidente do Município de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, reuniu-se na manhã de segunda-feira, 21 de junho, nos Paços do Concelho, com os responsáveis da empresa Bioenergy- Sociedade de Produção de Energia, S.A, de forma a acertar a agenda de um conjunto de medidas e investimentos a realizar pela empresa, no de de salvaguardar a segurança e bem-estar dos trabalhadores e garantir a possibilidade de retomar a
O encontro aconteceu com o pedido dos responsáveis pela Bioenergia, cuja licença de atividade se encontra suspensa desde março por despacho da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), e contorno também com a presença do presidente da Assembleia Municipal de Vila Velha de Ródão, António Carmona, do vice-presidente do Município, José Manuel Alves, e da vereadora Ana Luísa Correia.
Perante a vontade manifestada pela empresa de contribuir para a resolução dos problemas apontados no relatório da entidade, que determinam a decisão de suspensão da atividade, e retomar a atividade industrial o mais brevemente possível, o presidente do Município de Vila Velha de Ródão propôs aos responsáveis a assunção de compromisso para a agenda e realização de um conjunto de medidas e investimentos até a final do ano , de forma resolver os incumprimentos verificados.
“Após análise por parte da empresa, o objetivo do Município de Vila Velha de Ródão é que este compromisso seja aprovado pela Bioenergia e, posteriormente, validado em tribunal, de forma a criar um plano de monotorização de sua implementação que possa ser pelas entidades com responsabilidade na matéria, como é o caso da Agência Portuguesa do Meio Ambiente , da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Meio Ambiente e do Ordenamento do Território ou do DGEG”, esclarece Luís Pereira, adiantando que foi agendada para o efeito de uma nova reunião no início de julho.
De entre as medidas exigidas à empresa destacam-se a regularização do licenciamento das edificações ligadas à produção de energia; a instalação de um sistema de monotorização contínua das emissões atmosféricas e de um sistema de redução do ruído, tendo em atenção as questões identificadas e as monotorizações de fiscalização; a retirada das cinzas e do bagaço depositado na balsa para destinos finais adequados; a retirada das águas ruças para destino adequado e o desmantelamento da balsa; o desmantelamento do edifício não licenciado onde estava instalado (e já desativada) a extração e secagem de bagaço e a apresentação anual de um plano e evidências de execução de execução das torres de refrigeração e caldeiras para combater a legionela.
