Decorreu no último sábado, em Oleiros, a leitura encenada “Invasões Francesas na Beira Baixa”, a qual retratou a ocupação da Beira Baixa e a revolta popular, na 1ª Invasão Francesa.
A iniciativa – inserida no projeto Beira Baixa Cultural 2.0, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) -, contou com um auditório composto, de acordo com a ocupação permitida pelas autoridades de saúde no contexto pandémico e ainda com a transmissão em direto nas redes sociais, a qual teve, até ao momento, cerca de 6 mil visualizações.
Oleiros apresentou a primeira de seis coproduções inseridas numa Programação Cultural em Rede, patente no referido projeto da CIMBB e municípios constituintes (Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão).
Ao longo do mês de julho o mesmo espetáculo (com guião e encenação comuns) irá percorrer os restantes municípios, estando o próximo espetáculo agendado para o próximo dia 10 de julho, em Proença-a-Nova.
A encenação conta com a produção executiva da entidade Sons & Ecos e a peça é levada aos vários palcos pelos elencos extraídos de cada comunidade local.
Em Oleiros, o elenco caracterizou-se por um grupo intergeracional que se envolveu em todas as fases de preparação do espetáculo, desde a preparação das roupas, adereços, cenários, entre outros.
No final, para além da sua capacitação e de uma experiência memorável, a satisfação era geral, visível num sentimento de superação para todos.
O Município aproveita para transmitir o seu reconhecimento público a todas as pessoas que contribuíram para o sucesso desta iniciativa.
Refira-se ainda que os cenários foram integralmente criados pela equipa inscrita no projeto, destacando-se o envolvimento das artistas locais Rosa Afonso e Inês Pratas.
Também o Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade, a Santa Casa da Misericórdia de Oleiros e o Grupo de Cavaquinhos do Estreito contribuíram, contribuíram para a concretização desta ação, nomeadamente ao nível do empréstimo de algum guarda-roupa, da cedência do espaço e do apoio na sonoplastia, respetivamente.
O projeto intermunicipal é financiado pelo Centro2020, Portugal 2020 e Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER) da União Europeia.