O PCP reuniu-se com a Comissão Sindical da Dielmar a 11 de outubro.
Uma das grandes preocupações dos trabalhadores prende-se com o pagamento dos salários referentes ao mês de outubro, apesar de estar previsto o pagamento nas propostas conhecidas de viabilização da empresa.
Os salários dos meses de agosto e setembro foram pagos ao abrigo do Programa de Apoio Extraordinário à Retoma Progressiva (AERP) e empréstimo do Banco de Fomento.
Caso o pagamento dos salários não seja assegurado, a situação dos trabalhadores agravar-se-á.
À incerteza quanto ao pagamento dos salários junta-se a incerteza quanto ao futuro da empresa.
A Assembleia de Credores foi suspensa e retomará no próximo dia 26 de outubro, portanto o Governo tem de tomar todas as medidas que têm ao seu alcance para assegurar a continuação da laboração da empresa e a salvaguarda de todos os postos de trabalho.
A continuação da laboração desta empresa é muito importante para alcains e para a região de Castelo Branco, já fustigada pelo desemprego, pelos baixos salários e pelo despovoamento.
Defender o interior também é defensor de sua capacidade produtiva, portanto o Governo tem a responsabilidade de intervir para salvaguardar a capacidade produtiva da região e os postos de trabalho.
A delegação do PCP reafirma que os trabalhadores podem contar com o PCP.
O PCP solidarizou-se com trabalhadores não docentes da Escola João Ruiz em Castelo Branco, em greve por melhores condições de trabalho e pela contratação de mais trabalhadores para as escolas.
O PCP intervém pela melhoria das condições de vida dos trabalhadores, a contratação de mais trabalhadores para o setor público, o aumento dos salários, em particular o aumento do salário mínimo para 850 euros, a revogação das normas gravosas da legislação laboral e o combate a precariedade.