O coordenador da extinta ‘task force’ que geriu o processo de vacinação contra a covid-19, Henrique Gouveia e Melo, foi hoje distinguido com o Prémio Nacional de Bioética, que dedicou aos portugueses por não caírem na “tentação fácil da dúvida”.
O vice-almirante Gouveia e Melo é o vencedor do Prémio Nacional de Bioética, uma distinção feita pela Associação Nacional de Bioética, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).
De acordo com a nota enviada às redações esta terça-feira, a “escolha foi unânime” e é um reflexo da coordenação da task force da vacinação contra a covid-19, que o júri considerou ser “um exemplo”.
“O Prémio, atribuído pela Associação Nacional de Bioética, com o apoio da FMUP, distingue o vice-almirante pela ‘integridade pessoal com que desempenhou as funções, bem como pelas ‘qualidades organizativas e de planeamento demonstradas’. O galardão pretende constituir-se também como um reconhecimento ‘pelo exemplo que deu à sociedade portuguesa, um exemplo de serviço público e de dedicação a causas comuns’”, pode ler-se na nota.
“Conhecido pelo papel determinante que desempenhou numa fase crítica da pandemia, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo foi, para o júri deste Prémio, “uma escolha natural e unânime”.
A cerimónia de entrega do prémio está marcada para a próxima semana, a 3 de novembro, nas instalações da FMUP.
Além do laureado, vão ainda intervir Rui Nunes, presidente da Associação Portuguesa de Bioética e professor da FMUP, assim como Altamiro da Costa Pereira, diretor da FMUP.
O Prémio Nacional de Bioética é atribuído desde 2007 e tem como objetivo distinguir “personalidades de elevada idoneidade e integridade pessoal, nacional ou estrangeira, que se tenha distinguido no mundo académico, científico ou na sociedade em geral”.