A deputada socialista Hortense Martins defendeu este domingo, na reunião da Assembleia Geral da União Interparlamentar (UIP), em Madrid, a necessidade de continuar os esforços de partilha das vacinas contra o Covid-19 melhorando o acesso às mesmas, e apontou o exemplo do contributo de Portugal para os países africanos de língua portuguesa e Timor Leste.
A vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS, que lidera a delegação portuguesa na reunião da Assembleia Geral da UIP, começou por saudar a unanimidade dos participantes pela inscrição nos trabalhos do ponto de emergência sobre “mobilizar o apoio parlamentar global para a equidade das vacinas na luta contra a pandemia da Covid-19.”
“Sabemos que a vacina é fundamental para evitar mortes”, afirmou Hortense Martins, que assinalou que “Portugal tem feito um grande esforço para vacinar toda a sua população, começando pelos mais vulneráveis”, porque “só quando todos estivermos vacinados estaremos protegidos”.
A parlamentar do PS lembrou que “Portugal tem defendido uma politica de partilha de vacinas com os países, nomeadamente, ao nível da CPLP” e que, em Julho, “triplicou a oferta de vacinas contra a Covid-19 aos países africanos de língua portuguesa e a Timor Leste, passando de uma para três milhões de doses”.
Defendendo que “o acesso e a distribuição equitativa de vacinas é fundamental”, Hortense Martins sublinhou o esforço que o Governo português tem feito na União Europeia, onde “tem defendido que devemos reforçar essa solidariedade, e melhorar o acesso e a distribuição de vacinas”.
“Portugal tinha-se comprometido a oferecer cinco por cento do total de vacinas, mas, entretanto, já triplicou esse fornecimento”, assinalou a deputada, que apelou à necessidade de “prosseguir os esforços mundiais de solidariedade de forma ativa para nos protegermos todos”.
Hortense Martins terminou a sua intervenção lembrando que também o Secretário Geral das Nações Unidas, António Guterres, “voltou a apelar à solidariedade dos países desenvolvidos para acelerar a vacinação no continente africano”.
“Todos temos de continuar o caminho de proteger as pessoas contra esta pandemia e evitar mais mortes”, reafirmou a deputada.
