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Antologia Poética organizada por Gonçalo Salvado comemora Centenário de Eugénio de Andrade

Vai ser apresentada na aldeia da Póvoa da Atalaia/Fundão, no dia 19 de Janeiro de 2022, pelas 16.30 horas, a antologia organizada pelo poeta Gonçalo Salvado: “Um Corpo É Sempre Uma Chama – O Fogo e o Vinho na poesia de Eugénio de Andrade” uma colaboração da Editora Lumen com a Livraria Sá da Costa Editora de Lisboa, em parceria com a Quinta dos Termos.

A antologia foi  idealizada para celebrar o centenário de Eugénio de Andrade e terá o seu lançamento na sua aldeia natal e no dia do nascimento deste emblemático poeta, figura maior da poesia portuguesa do séc. XX.

A presente antologia insere-se numa coleção de poesia, única no panorama editorial português, dirigida por Gonçalo Salvado, cujas obras surgem em formato original livro/garrafa, numa união que pretende materializar a relação simbólica e milenar entre o vinho e a poesia.

O editor é Ricardo Paulouro e a apresentação fica a cargo do autor e de Maria João Fernandes.

O livro que apresenta uma seleção das referências ao fogo e ao vinho na poesia Eugénio de Andrade, reproduz na capa um retrato inédito de Eugénio de Andrade realizado expressamente com esta finalidade pelo histórico designer gráfico português,o artista Dorindo Carvalho.

Contém ainda um fac-símile de um poema manuscrito de Eugênio de Andrade oferecido pelo poeta a Gonçalo Salvado, e uma fotografia da autoria de Dario Gonçalves, que regista Eugênio de Andrade junto a Gonçalo Salvado, datada de 1990.

Inclui ainda uma nota de abertura do editor, do autor da antologia e uma apresentação de Maria João Fernandes.

Trata-se da primeira antologia poética com os temas do fogo e do vinho na poesia de Eugénio de Andrade, sendo também a primeira vez que a poesia deste vulto ímpar e tutelar das nossas letras é editada no formato singular de livro/garrafa.

Capa de “Um corpo é sempre numa chama”

Eugénio de Andrade (1923-2005) é, nas palavras de Gonçalo Salvado:“o maior poeta do amor e do erotismo da segunda metade do séc. XX em Portugal, criador de um novo e revolucionário dizer amoroso. A sua poesia, em sua maioria escrita sob o influxo de Eros e refletindo o fascínio por esta figura central da mitologia grega não foi ainda suplantada no alvor deste novo século.”

De lembrar que Um Corpo É Sempre Uma Chama (expressão retirada de um texto de Eugénio de Andrade) foi igualmente o título escolhido por Gonçalo Salvado para a Exposição, comissariada por Maria João Fernandes, de esculturas e desenhos do escultor José Rodrigues, histórico amigo e colaborador de Eugénio de Andrade, que esteve patente em Gouxaria (Alcanena), em 2017.

De referir que um dos números desta original coleção é dedicado à poesia de António Botto, o mais relevante poeta do amor e do erotismo da primeira metade do séc. XX português, cujos versos e universo poético muito influenciaram Eugénio de Andrade.

Esse livro intitulado “A Taça Que Me Destinas – Amor e Vinho na poesia de António Botto” unido ao de Eugénio de Andrade completará a edição dupla, previamente projetada por Gonçalo Salvado, composta por dois livros/garrafa, consagrada e em homenagem aos dois nomes mais proeminentes da poesia amorosa e erótica do séc. XX português, sendo inédita esta ligação numa mesma edição.

A apresentação da antologia de António Botto terá lugar em data a agendar na Biblioteca Municipal António Botto, em Abrantes.

 

 

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