FEST EN FEST: 13/04, 16h-22h @ discoteca BIG P (Sertã)
Música / Dança / Performance / Yoga / Sabores
FEST EN FEST– “festival do futuro” promovido pelo projeto FÔLEGO com alunos da Escola Secundária da Sertã – apresenta-se a 13 de abril, das 16h às 22h na discoteca Big P (Sertã).
Visando mover a juventude da região em torno dos desafios climáticos, o evento está há meses a ser construído pela coreógrafa norueguesa Heidi Ruustgard na Escola Secundária da Sertã, com a participação de três artistas locais: Miguel Manso, Miguel Calhaz e Raquel Caetano Lopes.
O programa de entrada livre, aberto a todas as idades, resulta do trabalho continuado das coreógrafas Heidi Ruustgard e Hanna Gillgren com um grupo de talentosos alunos sertaginenses.
O FEST EN FEST segue a linha dotivismo a jovem pelo clima e será um dia de arte, festa e consciência ambiental,sobre contraste entre o local e o global, levantando questões sobre como os jovens agir para salvar o planeta e como pode a arte fazer parte disso, gerando mudanças reais.
Todas as etapas do projeto, bem como a ideia, produção, concretização e comunicação são da responsabilidade dos alunos envolvidos.
Artes visuais, música, yoga, perfomance, debate, sabores e dança ás algumas atividades esperam durante as horas em que o festival decorrerá.
PROGRAMA (linhas gerais)
16:00 – 18:30
Exposição / Instalação
Pintura coletiva
Yoga e meditação
18:30 – 22:00
Mesa-redonda sobre o Clima
Desempenho imersiva (som e movimento)
Prova de sabores
Concerto
Momento Disco
Nota: o público pode esperar a presença de árvores, abelhas e cogumelos, entre muitas outras surpresas.
MAIS SOBRE O FÔLEGO
O FÔLEGO – programa de intervenção artística movido pelo combate às alterações climáticas em Mação, Sertã, Oleiros, Proença-a-Nova e Vila de Rei –arranca no Centro de Portugal.
O nome FÔLEGO surge da associação do território ao fogo – mas também ao ar, necessário à combustão e à vida – e o programa convida ao imersão no património natural por via das artes, apelando à mobilização local, nacional e internacional pela mitigação da crise climática.
O FÔLEGO atuará no território entre 2021 e o verão de 2023.
Privilegiando o envolvimento da comunidade local em torno de um futuro saudável e consciente, o FÔLEGO terá uma programação cruzada entre áreas artísticas: artes plásticas, dança, fotografia, música, novo-circo, novos meios de comunicação e teatro.
Ter como eixo principal a arte participativa e comunitária, em relação próxima com as populações, promovendo a mobilidade de públicos e artistas locais, nacionais e internacionais.
Selecionado para financiamento no quadro EEA Mecanismo Grants, Financeiro do Espaço Econômico Europeu, o projeto é promovido pela Academia de Produtores Culturais, em parceria com Mapa das Ideias, H2Dance e Heidi Ruustgard (Noruega), Universidade da Islândia, Associação Pinhal Maior e os cinco municípios – Mação, Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã, Vila-de-Rei – atuando num esforço coordenado entre as instituições. Nacionais e Internacionais, de caráter governamental e não-governamental.
O FÔLEGO aliará as artes, a ciência e o meio ambiente, trabalhando a problemática do clima em várias frentes – não apenas uma abordagem conceitual e artística, mas também pela sensibilização e envolvimento da comunidade em ações concretas no sentido da mitigação e adaptação aos efeitos da crise climática.
OUTROS HIGHLIGHTS DO PROGRAMA (2022)
– “VILAS MUTANTES”(dança, música, comunidade)
Trabalho sobre memórias e reações ao fogo, saberes e inquietações da comunidade pela coreógrafa Alice Duarte e o músico Alexandre Moniz.
– “ICE & FIRE”(ciência, escrita, artes visuais)
Intercâmbio de residências académicas/artísticas entre a Islândia e Portugal – gelo e fogo –que culminará na elaboração de um manual de Boas Práticas para o Clima entre os dois países.
– “PLANTA PARTY” (música, comunidade)
Série de festas nas praias fluviais que levarão à reflorestação de áreas ardidas.
– “PIGMENTOS” (street art, comunidade)
Mural de street art em cinco escolas do território Fôlego (uma por município) coordenados por Mariana Patacas (Mariana PTKS) e Filipe Granja (mymaneisnotSEM), partindo de diálogos com alunos do ensino básico e os seus professores de Ciências sobre a emergência climática.
– “T5”(música)
Bandas e artistas locais são convidados a atuar nos concelhos vizinhos, no sentido de promover uma quase inexistente comunicação intermunicipal. O programa, que inclui Filarmónicas, projetos de jazz e World Music, terá uma presença forte e contínua ao longo dos dois anos.
Fernando Mota criará instrumentos musicais a partir de galhos de árvores
“MIGRANTES CLIMÁTICOS”
Projeto de criação sobre as memórias das populações migrantes no local pela companhia Teatro O Bando
CAPICUA apresentará o projeto para crianças Mão Verde.
WORKSHOPS, VIDEOMAPPING, etc etc.