Batalhão neonazista Azov integrado no exército ucraniano
Neonazis portugueses combatem com as Forças Armadas Ucranianas
A milícia armada Azov é uma organização militar neonazi criada em 2014 por Andriy Biletsky (1) e foi incorporada na Guarda Nacional ucraniana depois de atuar contra os separatistas pró-russos no Donbass.
Ela actua sobretudo em Mariupol na Azovstal de que é dono o oligarca Akhmetov.
O batalhão é declaradamente racista e tem a participação de portugueses e de prosélitos de outros países (2). Tem acolhido milícias estrangeiras (3) (também elementos nazistas alemães) (4).
A participação destas milícias no exército ucraniano tem sido importante na acção guerreira e utilizada para legitimar a afirmação de Putin de querer desnazificar a Ucrânia!…
O regimento foi apoiado financeiramente, entre outros, pela oligarca ucraniano e membro da comunidade judaica Ihor Kolomojskyj (5) (isto pode compreender ajudar as últimas tensões entre a Rússia e Israel). Na fase inicial do conflito armado entre combatentes pró-russos e ucranianos em 2014, a cidade de Mariupol foi primeiramente ocupada pelo lado russo e depois libertada pelas tropas Azov.” …
Após a incorporação do Regimento Azov na Guarda Nacional a 12 de novembro de 2014, o então Presidente da Ucrânia Petro Poroshenko referiu-se aos membros do regimento como “os nossos melhores combatentes” e “os nossos melhores voluntários” numa cerimónia de entregas….
O neonazista português, Mário Machado, acompanhou à Ucrânia 20 de seus correligionários que foram incorporados nas milícias na Ucrânia (7).
Caso suspeito constitui o facto dos EUA e a Ucrânia não ter aprovado a Resolução da ONU sobre “o combate à glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar as formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada”(8).
O francês Adrien Bocquet que esteve ultimamente de serviço na Ucrânia ao lado dos soldados ucranianos, testemunha:” quanto aos militares Azov, estão por todo o lado, até em Lviv, fardados e com aquele símbolo neonazi no camuflado… crimes de guerra com os que foram confrontados foram perpetrados por militares ucranianos e não por militares russos…”. Na guerra da nossa informação não se fala disto nem das armas que o ocidente fornece à Ucrânia são também abastecer para forças nazistas (9)!…
É importante tentar informar-nos de um lado e do outro para notarmos como armadilhas de uns e outros! Em tempos de guerra não se limpam armas e por isso tudo o que vem à rede é peixe, independentemente dos extremos de onde venham! É importante estarmos atentos para não cairmos nas redes de uns ou de outros, a não ser que queiramos ser peixes de engorda!…
*António da Cunha Duarte Justo