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Farmácias prontas a arrancar com a dispensa de medicamentos hospitalares já no primeiro semestre deste ano

14º Congresso das Farmácias

Ema Paulino, Presidente da Associação Nacional das Farmácias (ANF) garantiu hoje que estão reunidas as condições para que a “dispensa de proximidade” seja implementada ainda no primeiro semestre de 2023.

«Sabemos que estamos totalmente alinhados na necessidade e urgência em implementar esta medida. É agora necessário regulamentar o modelo em que a dispensa de proximidade será implementada e que assegure os princípios de segurança, liberdade de escolha, equidade, gratuidade para as pessoas e confidencialidade, através da articulação dos processos entre os profissionais de saúde e partes interessadas envolvidos».

O segundo dia de Congresso das Farmácias foi marcado pela intervenção na Sessão de abertura do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, que anunciou o fim da dupla taxação que era exigida às Farmácias Comunitárias pela Entidade Reguladora da Saúde e Infarmed.

O despacho, assinado na última sexta-feira, isenta as farmácias da taxa de registo e contribuição regulatórias da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), ainda que se mantenha a sujeição das mesmas à regulação da ERS e consequentemente à obrigação de registo, no que respeita à prestação de cuidados de saúde.

Manuel Pizarro aproveitou para reforçar o empenho na implementação das medidas inscritas no OE ainda em 2023: a renovação da terapêutica crónica e a dispensa de medicamentos hospitalares em proximidade, salientando o impacto das medidas que, em conjunto com as farmácias, vão permitir que mais de 150 mil portugueses, que têm de se deslocar ao hospital para obter a medicação, o possam fazer na sua farmácia.

«Temos de olhar para o futuro e a obrigação de utilizar a capilaridade das farmácias. São a única rede que supera a capilaridade do SNS.», acrescentou.

Perante uma vasta audiência, Ema Paulino fez questão de apontar o caminho, manifestando a disponibilidade das Farmácias para fazer parte da solução na melhoria da saúde pública dos portugueses «Podem contar com a nossa colaboração e diálogo construtivo. Este é o nosso caminho e não temos de pedir autorização a ninguém para o fazer», defendendo que a intervenção do farmacêutico comunitário deve ser reforçada nas atuais competências, e afirmada nas suas mais variadas vertentes.

Helder Mota Filipe, Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos reafirmou o compromisso da Ordem «tudo faremos para que estes serviços sejam implementados de forma técnica e cientificamente correta. Garantindo aos nossos utentes um serviço prestado sob rigorosos critérios de qualidade e segurança.»

“Gestão de Crises. Um mundo com novas oportunidades”

A manhã do 14 Congresso começou com um pequeno-almoço internacional onde foram partilhadas experiências sobre lições apreendidas com a pandemia em Portugal e no Mundo e respostas integradas em Saúde que possam mitigar os impactos de crises futuras.

Na ocasião, Dominique Jordan, Presidente da FIP, chamou à atenção para as situações trágicas vividas na Turquia e na Síria, e para o importante papel das farmácias e do farmacêutico em cenários de emergência médica.

No último dia do Congresso destaca-se o tema “Desafios e Oportunidades para o setor da Saúde” e uma apresentação preliminar do “Livro Branco das Farmácias Portuguesas”, cujo processo de construção continuará após o Congresso.

Programa em https://www.14congressoanf.pt/

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