“Ai, que susto!” em cena até dia 10 de março.
“Ai, que susto!”, de José Carretas é a 113ª produção do Teatro das Beiras.
Decorrem durante esta semana, de 7 a 10 de março, sessões com as escolas e instituições, na Covilhã, no Auditório do Teatro das Beiras.
Sobre a peça:
O medo nasce connosco, mesmo antes de nascermos. Acompanha-nos a vida toda até, pelo menos, à nossa morte. Está em nós e é tão necessário como o ar que respiramos. E materializa-se em sensações bem concretas: palpitações, suores, cabelos em pé, arrepios, boca seca, nós na garganta, pele de galinha, olhos esbugalhados, vontade de gritar, tremores, tonturas, que nos levam a ter medo do próprio medo.
Ao abordar medos e fobias, “Ai, que susto!” não pode nem pretende ser exaustivo, já que a lista é infindável. Também não é pedagógico ou profilático; isso é função de professores ou, eventualmente, de assistentes sociais.
Pensamos que não será com espetáculos de teatro que se tiram os medos das crianças (e dos adultos). O teatro não se substitui a psicólogos, sociólogos e à própria vida. É um bocadinho de divertimento, de prazer, que procura só isso mesmo: divertir e dar prazer. Não passa, pois de um simples brinquedo. Ou, se preferirem, uma brincadeira pegada.
“Ai, que susto!” tem como grande objetivo fazer com que o seu público sinta, experimente e compreenda o medo como reação natural e saudável, como sentimento comum a todos os seres humanos, como mecanismo emocional que é possível de superar sempre que se comece a revelar limitador e constrangedor da autonomia e vivência humanas.
Ficha artística:
Texto, encenação e cenografia: José Carretas
Figurinos: Margarida Wellenkamp
Canção original: João Loio
Desenho de luz: Hâmbar de Sousa
Sonoplastia: Hâmbar de Sousa e João Henriques
Vídeo: José Carretas e Hâmbar de Sousa
Interpretação: Bernardo Sarmento, Flora Miranda, Leonor Wellenkamp Carretas, Paulo Monteiro e Sílvia Morais
Duração: 60 minutos
Classificação etária: maiores 6 anos
Preço sessões escolas: 1€ p/ aluno