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Comprar Carro Vai Ficar Mais Caro: O que Deve Ter em Conta no Crédito Automóvel

Novo ou usado, comprar carro com recurso a crédito vai ficar mais caro. As taxas máximas vão aumentar no segundo trimestre de 2023. Por isso, mais do que nunca, é importante saber o que considerar antes de avançar para a contração de um crédito automóvel.

Não. Não é só na habitação. Comprar carro, vai trazer encargos acrescidos. Quem o definiu foi o Banco de Portugal. Estabelecida e divulgada a cada três meses, a subida da TAEG máxima vai aumentar os custos do crédito automóvel. Mas não só. O mesmo se passa no crédito pessoal, cartões e linhas de crédito a descoberto.

O crédito automóvel é, a par do crédito habitação, um dos mais procurados pelos portugueses. Utilizado para custear a compra de veículos novos ou usados, são quatro as tipologias deste crédito:

  • Locação financeira – Também conhecido por leasing. Consiste na cedência de um carro mediante o pagamento mensal de uma renda. No final, o cliente tem a possibilidade de adquirir o automóvel pelo valor definido contratualmente.
  • Aluguer de longa duração (ALD) – Muito semelhante ao leasing. A diferença está no desfecho do processo. No aluguer de longa duração, o cliente assina um contrato em que se compromete a comprar o automóvel no fim do processo.
  • Crédito com reserva de propriedade – Significa que, no momento da compra do automóvel, a instituição de crédito regista um direito sobre a viatura em caso de incumprimento no pagamento das prestações mensais.
  • Crédito sem reserva de propriedade – Como indica o nome, trata-se do oposto da opção anterior. Neste caso, a instituição financeira não reserva um direito sobre a viatura. Pelo que, perante uma situação de incumprimento, não poderá assumir a propriedade do automóvel.

Este é um enquadramento importante se tivermos em consideração que as alterações registadas incidem sobre créditos com locação financeira ou ALD, e crédito com reserva de propriedade.

Assim, com os impactos na carteira do consumidor a aumentarem, interessa perceber quais os principais requisitos a analisar antes de pedir o seu crédito automóvel.

  1. Analise a taxa de esforço

Antes de pedir o seu crédito, tem de perceber que impacto pode representar na gestão do seu orçamento. Para isso, deve calcular a sua taxa de esforço:

Taxa de esforço = (Encargos financeiros / Rendimentos) x 100

Esta conta simples vai dizer-lhe a percentagem dos seus rendimentos que vai diretamente para pagar despesas com encargos financeiros.

Embora este conceito tenha entrado no ouvido dos portugueses em resultado das medidas governativas, saiba que os apoios decorrentes da taxa de esforço apenas vigoram para o crédito habitação.

  1. Pondere optar por um valor de entrada

Se tiver disponibilidade financeira para um valor de entrada, deve considerar esta opção. Se assim for, significa menos dinheiro pedido a crédito. Isto vai representar consideráveis reduções de custos para si.

No entanto, seguindo esta via, deve definir qual o valor que pode despender. Não deixe que esta decisão tenha impacto nas suas finanças pessoais. Por isso, o valor que decidir destinar à entrada do seu automóvel deve procurar o equilíbrio entre redução dos encargos de financiamento e a estabilidade das suas poupanças.

  1. Analise diferentes opções de crédito

Quando estiver a analisar qual a melhor instituição financeira para suportar o seu crédito, é importante consultar diferentes opções. Mas não só. Deve ter em atenção os vários critérios do contrato de financiamento:

  • Valor da taxa de juro;
  • Taxa fixa ou variável;
  • Comissão de abertura;
  • Taxa de amortização;
  • Prazo de reembolso;
  • Entre outras.

Existem também algumas linhas de crédito que não têm taxa de abertura, o que poderá ser uma mais valia. Um exemplo das taxas e comissões de um Crédito Pessoal Credibom:

Saiba que o reflexo destas alíneas tem diferentes impactos entre clientes. O que pode ser mais benéfico para um, pode não servir tão bem os interesses de outro. Pelo que, no momento de optar, veja as condições que melhor lhe convêm.

  1. Conheça o carro que vai comprar

Os ditos populares resumem bem esta sugestão: “não é só comprar, é preciso manter”. Exatamente. Não pode pensar apenas nos custos com a compra do automóvel. Tem, também, de perceber que despesas poderá ter de vir a suportar no futuro.

É um carro fiável? O material de substituição é de fácil acesso? Os pneus do carro, custam tanto como comprar outro?

Perceba se terá capacidade para suportar os custos com o desgaste natural do veículo.

A estas dicas, deve juntar as diferentes modalidades do crédito automóvel, explicadas no início deste artigo. Perceba qual lhe pode ser mais benéfica. Uma decisão acertada poderá significar muitos euros poupados no final de pagar o seu empréstimo.

 

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