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Politécnico da Guarda reivindica ao Governo novas instalações para a escola de saúde

A Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), que anualmente esgota todas as vagas na primeira fase de candidaturas ao ensino superior, não tem condições para acolher todos os seus alunos, havendo aulas a decorrerna Escola de Tecnologia e Gestão há vários anos. Joaquim Brigas, presidente do IPG, pede “um novo edifício que faça justiça a esta escola” e que permita atrair mais estudantes para a Guarda.

No Dia Mundial do Estudante, o presidente do Instituto Politécnico da Guarda – IPG, Joaquim Brigas, pediu apoio à ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato, para a construção de um novo edifício para a Escola Superior de Saúde, no campus de IPG, por falta de capacidade para acolher mais estudantes.

A reivindicação do presidente do IPG decorreu na Assembleia Participativa sobre a implementação da Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável organizada pela Presidência do Conselho de Ministros em conjunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o Ministério da Educação e o IPG.

Para além da ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior,a iniciativa contou com a presença dos secretários de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, da Presidência do Conselho de Ministros, André Moz Caldas, e da Educação, António Leite, e do presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa.

“Precisamos de um novo edifício que faça justiça a uma escola que, ano após ano, esgota todas as vagas para todos os seus cursos na primeira fase das candidaturas ao ensino superior”, afirmou Joaquim Brigas, presidente do IPG.

“Há muito tempo que não há espaço para os alunos na atual Escola de Saúde, decorrendo as aulas na Escola de Tecnologia e Gestão que também está em crescimento com a recente diversificação da oferta formativa”.

A falta de residências foi outra das dificuldades apontadas pelo presidente do IPG, referindo que muitos estudantes não chegam a ter condições para se matricular.

“Este é um problema estrutural deste Politécnico e o maior entrave ao seu crescimento porque, ao contrário de outras cidades no país, onde andam à procura de estudantes para ocupar as residências, na Guarda não há alojamento condigno a preços acessíveis”.

A ministra da Ciência Tecnologia e Ensino Superior elogiou o trabalho que o IPG tem desenvolvido.

“Parabenizo o Politécnico da Guarda por estar envolvido em três laboratórios colaborativos, por priorizar a contratação de profissionais altamente qualificados, pelo trabalho que tem desenvolvido na transferência de conhecimento para a sociedade e pela sua capacidade de transformar o conhecimento em inovação. As instituições politécnicas têm um papel vital, nomeadamente em regiões de menor demografia, na atração e fixação de pessoas e de empresas”, afirmou Elvira Fortunato.

IPG quer continuar a reforçar ligações às empresas

Durante a sua intervenção, o presidente do IPG reforçou o empenho da instituição em continuar a estreitar relações com empresas nas áreas da logística e da tecnologia, aproximando os estudantes à realidade do mercado e respondendo às necessidades do território.

O Politécnico da Guarda tem trabalhado em conjunto com multinacionais, como é o caso da Noesis e da Fortinet que têm escritórios no campus do IPG, e criou um CTeSP e uma pós-graduação executiva na área da logística, em parceria com empresas da região.

A Assembleia Participativa foi dedicada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável nº 4: “Educação de Qualidade” e teve lugar no auditório dos Serviços Centrais do IPG.

Joaquim Brigas defendeu que o IPG é “a instituição certa” para a realização do evento, uma vez que o Instituto se “reorientou estrategicamente para a produção de ciência. Ciência essa que, sempre que possível, é produzida para qualificar o tecido social e económico da região, conferindo competitividade ao território, às empresas, às organizações e às autarquias”.

“A área governativa da Ciência Tecnologia e Ensino Superior está comprometida com a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”, afirmou Elvira Fortunato na sessão de abertura.

“Toda a missão que assumimos para esta legislatura tem em conta o que está subjacente ao ODS 4 Educação de Qualidade: garantir a igualdade de oportunidades; apoiar na superação das desigualdades; promover o espírito de tolerância, solidariedade e responsabilidade social; fomentar a participação democrática dos estudantes na vida coletiva; a promoção do acesso à educação; a qualificação dos adultos e a modernização e inovação do sistema educativo”.

 

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