Com a presença do seu director, Mário Matos dos Santos, e do Presidente do Instituto Internacional de Macau, Jorge Rangel
A obra, que ganhou o Prémio Literário Manuel da Fonseca 2020, foi apresentada pela professora Ana Cristina Alves, Coordenadora do Serviço Educativo do Instituto Cultural de Macau, estudiosa da filosofia chinesa e das filosofias religiosas asiáticas.
“Parece que João Morgado viveu anos em Macau, pela forma como captou o pulsar daquela ilha e transportou para os seus contos, quer o lado solar – todo o encanto do território, quer o seu lunar – o submundo do jogo, das tríades, do contrabando, do ópio. Mas, sem esquecer toda a magia que nos vem do oriente, e todo o encanto místico que se vive em Macau, reflexo da cultura chinesa. É um mundo de personagens orientais, ocidentais, mestiços… homens e mulheres, respondendo ao dualismo de Yin e Yang e ao equilíbrio do universo.”
Para Mário Matos dos Santos, o livro é uma visão do “fenómeno Macau – uma visão muito conseguida que se notabiliza expondo temas e vivências muito expressivas, usando para tal um pertinente manejo de palavras, raro de se encontrar.”
Para o director da Casa de Macau, este livro apresenta-se como um “retrato harmonioso de uma vivência ímpar, eivado de uma realidade única e inspiradora – Macau!”
O autor referiu que a obra não retrata o Macau dos tempos actuais, sendo antes um “livro impressionista, com pinceladas que misturam o histórico e o fantástico, e que procuram passar para o leitor um conjunto de sensações dispersas, de emoções, de temas que marcaram o território durante a administração portuguesa, no contraste vivo de civilizações.”
A segunda edição contou ainda com fotografias do fotojornalista de Macau, Gonçalo Lobo Pinheiro, que nesta sessão teve algum do seu trabalho projectado numa tela. Está à venda em www.joaomorgado.net e na plataforma da Amazon.
A Fundação Casa de Macau é uma organização sem fins lucrativos que promove e apoia o estudo, conhecimento e divulgação de Macau, do seu passado, presente e futuro, através da cooperação e do desenvolvimento de atividades de caráter cultural, social, educativo, artístico e de benemerência.
Apoiou também a divulgação desta obra, ao convidar João Morgado para apresentar a sua obra, e deixando pistas para “novos contos”.