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Fórum Ibérico do Tejo distingue Adelaide Salvado

A geógrafa Adelaide Salvado, professora da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco, foi homenageada no Fórum ibérico do Tejo organizado pela Confraria do Tejo e pelo Município de Vila Franca de Xira, reconhecendo o seu pioneirismo no estudo dos Avieiros e das religiosidades associadas ao grande rio ibérico.

Foi Adelaide Salvado a quem se fica a dever a primeira investigação, com orientação do pai da geografia portuguesa Orlando Ribeiro, sobre os Avieiros e a sua cultura comunidade ancestrais piscatórias que viviam tradicionalmente nas margens do Tejo.

Ameaçadas de extinção este peculiar viver tagano encontra-se em processo de patrimonialização dai a obra de Adelaide, “Os Avieiros nos finais da década de cinquenta” ser de um «valor inestimável para o conhecimento do passado destas comunidades» como referiu a organização.

O fórum que teve lugar em Vila franca de Xira debateu os desafios de futuro da gestão integrada do rio ibérico chamado a atenção para a destruição dos seus ecossistemas «assumindo que o futuro tem de passar por um olhar holístico integrando o todas aa áreas de saber».

Galopim de Carvalho,Jorge Paiva, Carvalho Rodrigues, Miguel Mendes-Cabeça foram, coma geógrafa Adelaide Salvado, outras das personalidades homenageadas pelo seu papel no estudo e na preservação  futura deste traço de vida da Península Ibérica.

Adelaide Salvado que está a colaborar com o Município de Castelo Branco na preparação do “Cruzeiro religioso de Nossa Senhora do Avieiros e do Tejo” que se estende por mais de 280 kms passa por três localidades espanholas antes de dar entrada em águas lusitanas no concelho de Castelo Branco unindo culturas considera que « deveria ser criado em Malpica do Tejo um espaço museológico dedicado ao rio como traço de união ambiental, cultural e identitário com a região que a cidade. A história da cidade prende-se ao rio Tejo elemento fundamental da sua geografia identitária há milénios».

Acrescentando que «A nossa sustentabilidade futura passa por uma defesa acérrima do rio que é estrada de vida, de certeza de renovação e não uma cloaca ou uma estrada deserto de resíduos nucleares ou outros. Se desejamos porvir sustentável que combate a desertificação ambiental temos o dever de sermos todos Tejo. Afinal a água é o sangue do futuro do planeta».

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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