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Mutualista abre nova valência para migrantes com 25 camas na 2ª-feira

Estrutura de Acolhimento Temporária com 25 camas, protocolada com o ISS, recebe primeiro grupo de 19 pessoas na segunda-feira, entre os quais refugiados da Ucrânia

A Casa Moura, edifício da Mutualista Covilhanense localizado no centro da Covilhã onde até dezembro do ano passado funcionou uma Casa de Acolhimento para Crianças e Jovens Estrangeiros Não Acompanhados (C/JENA), com menores oriundos de campos de refugiados da Grécia, passa na próxima segunda-feira (5 de junho) a albergar uma Estrutura de Acolhimento Temporária.

Protocolada com o Instituto de Segurança Social (ISS), a nova valência terá 25 vagas e destina-se a acolher migrantes e refugiados que já estão em solo nacional.

Através da valência, a instituição proporcionará transitoriamente acolhimento aos migrantes, a encaminhar pelo ISS, e auxiliará na sua integração social e profissional.

Na segunda-feira à tarde, chega à Casa Moura o primeiro grupo de 19 pessoas, de várias nacionalidades, vindas do norte do país, “entre elas um grupo de estudantes universitários que frequentavam Medicina e Medicina Dentária na Ucrânia”, especifica Nelson Silva, Presidente do Conselho de Administração da Mutualista Covilhanense.

“O acordo celebrado com o ISS surge na sequência da experiência da associação na área das migrações ao longo destes últimos dois anos, com projetos concretizados, em curso e também em fase de implementação”, salienta Nelson Silva, ao adiantar que a associação está, em paralelo, a trabalhar num projeto inovador na área da capacitação e empregabilidade para migrantes e para a região, a lançar em breve também na Casa Moura.

No edifício funciona já, desde 2021, o Balcão de Apoio ao Migrante / rede CLAIM – Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes da Mutualista.

Além destes projetos, a associação tem dois apartamentos de autonomização para jovens migrantes na cidade da Covilhã,com o objetivo de apoiar na transição para a idade adulta, contratualizados com a Segurança Social, um ocupado desde o ano passado e outro recém-aprovado.

Quanto à Casa Moura, é um edifício com três pisos recuperado em 2020 pela associação, com vários dormitórios e gabinetes, bem como um amplo espaço exterior, onde exatamente nesse ano começou a funcionar a Casa de Acolhimento para Crianças e Jovens Estrangeiros Não Acompanhados, uma das cinco abertas a nível nacional na altura para dar resposta ao compromisso assumido pelo então Governo perante a União europeia de receber em Portugal 500 menores de campos de refugiados da Grécia.

A Mutualista Covilhanense acolheu um total de 32 menores ao longo dos dois anos de duração do projeto e foi a única instituição do interior do país envolvida nesta causa humanitária.

 

 

 

 

 

 

 

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