A situação actual exige que os trabalhadores respondam com a luta. Só assim se poderá cumprir o imperativo nacional do aumento geral dos salários; só assim será generalizado o emprego com direitos e horários dignos; só assim será afirmada a liberdade de acção e intervenção sindical para o exercício dos direitos – como os de sindicalização, organização, negociação e de contratação colectiva e o de greve, entre outros; só assim se avançará para a valorização das profissões e carreiras profissionais.
E só com luta poderá haver melhores condições de vida e de trabalho e haverá respostas positivas às reivindicações dos trabalhadores e da CGTP-IN, designadamente:
➢ O aumento de 100€ nos salários de todos os trabalhadores em 2023 e a fixação do Salário Mínimo Nacional em 850€ com retroativos a janeiro;
➢ Valorização das carreiras e profissões avançando com a intensificação da luta reivindicativa em todos os sectores, exigindo aumentos intercalares no imediato, que respondam à justa e possível reivindicação salarial, incluindo nos locais de trabalho em
que houve aumentos, mas que ficaram aquém das necessidades dos trabalhadores;
➢ A erradicação da precariedade dos vínculos laborais no mundo do trabalho;
➢ A fixação das 35 horas de trabalho semanal para todos os trabalhadores sem perda de retribuição, a rejeição de todas as formas de desregulação dos horários de trabalho e o combate à generalização da laboração contínua, do trabalho noturno e por turnos e acabar com os bancos de horas e adaptabilidades;
➢ A garantia do exercício de todos os direitos em todos os locais de trabalho;
➢ O exercício do direito de negociação colectiva, a revogação da caducidade e de todas as normas gravosas da legislação laboral e a reposição de todas as que favoreciam os trabalhadores;
➢ A defesa e melhoria dos serviços públicos, das funções sociais do Estado, nomeadamente, o recrutamento dos profissionais em falta e o respeito pelos direitos de todos os trabalhadores que asseguram tão importantes serviços à população;
➢ O aumento geral das pensões, reformas e apoios sociais, o acesso à reforma após 40 anos de contribuições e a reposição da idade legal da reforma nos 65 anos;
➢ Justiça fiscal que alivie os impostos sobre os rendimentos do trabalho e que taxe os do capital.
Neste sentido, a Direcção da União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP-IN), na sua última reunião, decidiu levar a cabo um cordão humano, no dia 28 de Junho pelas 10H00, Cidade Albicastrense inserido no Dia Nacional de Luta convocada pela CGTP-IN com o lema “Aumentar salários | Garantir direitos | Contra o aumento do custo e vida – Pelo direito à saúde e à habitação” e que passará pela Avenida 1º de Maio, com início em frente à esplanada das Tílias e termina em frente à câmara Municipal de Castelo Branco onde se seguirão no final algumas intervenções.