A Alma Azul apresenta no próximo dia 22 de Julho, sábado, às 18 horas, no recinto da Rainha Santa Isabel, em Tinalhas, a biografia de Estêvão Dias Cabral, da jornalista Lídia Barata.
O livro será apresentado por Ana Pinto Monteiro, professora universitária e formadora no CENJOR.
Estêvão Dias Cabral nasceu em Tinalhas, em 1734, entrou na Companhia de Jesus aos 17 anos; ensinou Matemática e Hidráulica na Universidade Gregoriana, em Roma.
Regressou a Portugal em 1788; e em 1791 é convidado pela Rainha D. Maria I para projetar algumas obras públicas em Portugal, entre elas, o encanamento do Rio Mondego, transformando o seu curso e promovendo a plantação de árvores para delimitar as suas margens, criando assim a que hoje é conhecida como a Mata Nacional do Choupal.
Estêvão Dias Cabral, de Lídia Barata, está dividido em 11 capítulos, dos quais destacamos:
“A Matemática e o Pioneirismo Hidráulico”; “Projecto do Aqueduto das Águas Livres”, “O Encanamento do Rio Mondego”; e “A Projeção de uma Fábrica de Papel na Beira Baixa”.
A autora é atualmente jornalista no semanário “Reconquista” e correspondente do “Jornal de Notícias”.
Licenciou-se em Comunicação Social na Universidade da Beira Interior, onde mais tarde fez o mestrado em jornalismo; e completou antes uma pós-graduação em Direito da Comunicação, na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.
Trabalhou na Agência Lusa, e nos semanários “Gazeta do Interior” e “Povo da Beira”.
O livro Estêvão Dias Cabral, de Lídia Barata, é a segunda Biografia publicada na coleção “Em Nome da Beira”, da Alma Azul; iniciada com a biografia do alcainense António Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito democraticamente após a revolução de 25 de Abril de 1974, da autoria do jornalista Nelson Mingacho.
“Em Nome da Beira – Biografias” continuará com livros dedicados a Isabel de Aragão, mais conhecida por Rainha Santa Isabel; ao poeta Eugénio de Andrade (Fundão);ao filósofo Pedro da Fonseca (Proença-a-Nova);ao padre Manuel Antunes (Sertã);ao jesuíta António de Andrade (Oleiros); e ao artista plástico Manuel Cargaleiro (Vila Velha de Ródão); promovendo deste modo personalidades de relevância social e cultural do território das Beiras.