Regressar a Coimbra com Camilo Pessanha, a 7 de setembro de cada ano é uma tradição que se mantem na Alma Azul.
Realizá-la na Casa da Esquina, parceira e espaço de algumas das mais gratificantes sessões literárias (a última em janeiro, com Patrícia Portela),é uma alegria suplementar.
China e Macau de Camilo Pessanha (Livros de Bordo) dão o mote a uma Conversa Aberta e informal, na próxima quinta-feira, às 15 horas.
Sim, o horário não permite a presença de pessoas em atividades laborais
extremamente planificadas (Ah! essas horas tão bem definidas do trabalho e do ócio).
Infelizmente, diz-nos a experiência, são essas pessoas que são solicitadas (com publicidade e tudo) para atividades artísticas pagas (e bem), como o teatro, o cinema, a dança, nos horários pós-laborais.As atividades literárias de final de tarde só as imprescindíveis; lançamento de livros de algum amigo ou camarada de trabalho.
Assim, a Alma Azul aposta num horário de início de tarde, a que podem comparecer os estudantes e professores ainda sem horários escolares e os reformados que gostam de Ler e discutir ideias e opiniões.
“E (se nos é permitido sonhar) camaradas do ofício que veem nas sessões literárias Alma Azul aprendizagens para o seu trabalho.”, refere a organização em comunicado,
O horário não é normal, mas parece-nos sensato.
