Fruto da colaboração entre o IPG e o Alto Comissariado para as Migrações, o novo centro será inaugurado a 13 de setembro, com a intervenção da secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues.O centro surge para dar resposta às dificuldades de imigrantes e de estudantes no Interior, como as barreiras burocráticas, o acesso à habitação e à saúde.
O Instituto Politécnico da Guarda – IPG vai abrir nas suas instalações um Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM)que terá como objetivo facilitar a adaptação dos imigrantes na região da Guarda.
Neste gabinete irá prestar-se apoio e informação sobre a habitação, o trabalho, a educação e o ensino superior,a saúde e a regularização da nacionalidade.
O CLAIM – que entra em funcionamento a partir desta quarta-feira, dia 13 de setembro – surge de uma parceria entre o IPG e o Alto Comissariado para as Migrações (ACM).
“O nosso país precisa de contrariar o envelhecimento demográfico e de atrair população ativa e estudantes, havendo a necessidade de criar condições para acolher e integrar estas pessoas, sobretudo no Interior, onde há um forte despovoamento”, afirma Joaquim Brigas, presidente do IPG.
“Enquanto agente de inovação, o Politécnico da Guarda tem estado comprometido com o desenvolvimento da região e, ao acolher o CLAIM,demonstra, uma vez mais, preocupação com a inclusão social, coma promoção da interculturalidade e com o progresso socioeconómico da região da Guarda”.
O CLAIM é inaugurado no dia 13 de setembro, às 11:00, no Politécnico da Guarda, numa cerimónia que contará com as intervenções da secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, e do presidente do Conselho Diretivo do Alto Comissariado para as Migrações, José Reis.
Além de ceder as instalações, o Politécnico da Guarda irá disponibilizar duas técnicas do seu quadro de funcionários que irão garantir o funcionamento do serviço, depois de terem recebido formação do Alto Comissariado para as Migrações.
O projeto é uma resposta às várias dificuldades vividas pela população estrangeira no Interior de Portugal, nomeadamente estudantes do ensino superior, como barreiras burocráticas e o acesso à habitação e à saúde.
Com o propósito de estabelecer pontes culturais, a rede CLAIM tem criado em todo o país, condições para que os imigrantes e os seus descendentes conquistem a sua autonomia e tenham uma participação cívica ativa nas regiões onde estão inseridos.
Em Portugal há mais de 150 espaços que, de forma gratuita, prestam apoio aos estrangeiros de Norte a Sul do país e nas ilhas.
Em alguns casos, este serviço funciona em regime de itinerância para que pessoas com mobilidade reduzida,ou sem recursos,tenham possibilidade efetiva para recorrer a esta rede.