Novo centro que irá funcionar no IPG será dedicado à população migrante e prestará apoio sobre a habitação, o trabalho, a educação e o ensino superior, a saúde e a regularização da nacionalidade. Durante a cerimónia de inauguração, a secretária de Estado da Igualdade e Migrações saudou o Politécnico da Guarda pelo seu “profundo sentido humanista e de comprometimento pelo bem-estar de todos, sejam eles quem forem”.
Facilitar a adaptação de migrantes à região da Guarda e combater os populismos, o racismo e a xenofobia são objetivos do Instituto Politécnico da Guarda – IPG.
Foi o seu presidente, Joaquim Brigas, quem garantiu estas intenções durante a inauguração do Centro Local de Apoio à Integração de Migrantes (CLAIM).
A cerimónia decorreu esta quarta-feira, 13 de setembro, e contou com a intervenção da secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues.
“Tanto o Governo como o Alto Comissariado para as Migrações podem contar com o Politécnico da Guarda como um parceiro fiável, seguro e empenhado em ajudar a construir uma política nacional de imigração digna”, afirmou Joaquim Brigas.
“Representando a imigração tantas coisas e tão boas para um país como Portugal, importa promover a liberdade de circulação, a segurança e o respeito pelos direitos humanos e pela dignidade da pessoa”.
A secretária de Estado da Igualdade e Migrações, Isabel Almeida Rodrigues, saudou o IPG pelo desenvolvimento deste gabinete que demonstra um “profundo sentido humanista e de comprometimento pelo bem-estar de todos, sejam eles quem forem”.
O CLAIM funcionará nas instalações do Politécnico da Guarda, com funcionários do seu quadro que prestarão apoio e informação sobre a habitação, o trabalho, a educação e o ensino superior, a saúde e a regularização da nacionalidade.
O presidente do Politécnico da Guarda reforçou a importância do ensino superior para a promoção da coesão territorial e, particularmente no Interior, para a atração e fixação de jovens.
Por isso, Joaquim Brigas apelou à secretária de Estado para que interceda junto do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior com o objetivo de reverter a política de admissão de estudantes internacionais para as instituições de ensino superior, particularmente no Interior, onde passaram a ser admitidos dentro das vagas sobrantes do Concurso Nacional de Acesso.
“As centenas de estudantes que deixarão de vir para a Guarda devido a esta decisão de difícil compreensão serão menos centenas de potenciais imigrantes de que Portugal tanto precisa”, defendeu Joaquim Brigas.