Teve lugar no passado dia 21 de Outubro de 2023,no Auditório Municipal da Covilhã, o IV Congresso da UGT-Castelo Branco, onde se procedeu à eleição dos novos órgãos estatutários (Secretariado, Conselho Geral, Conselho Fiscalizador de Contas) para o quadriénio 2023-2027.
Presente na abertura esteve o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira e o seu adjunto, Paulo Ranito, tendo ambos pronunciado palavras de apreço pelo trabalho desenvolvido pela UGT na região e a presença no Município em dia de aniversário (153 anos).
Carlos Manuel Rosário Martins, do MAIS Sindicato e candidato da única lista apresentada a sufrágio, foi eleito por maioria, substituindo no cargo Daniel Matos, que decidiu não se recandidatar.
No decorrer dos trabalhos foram apresentados e colocados à votação, o Plano de Atividades e o Plano de Ação para o quadriénio, tendo ambos sido aprovados por maioria.
No discurso da tomada de posse, o presidente eleito, foi perentório em afirmar, dar continuidade ao trabalho desenvolvido pelo seu antecessor e equipa cessante, enfatizando a disponibilidade para renovar e reforçar a estrutura sindical na região.
Referindo-se à importância do sindicalismo na sociedade e desafios, no distrito de Castelo Branco, classificou a disparidade de salários, o desemprego e a falta de oportunidades, como os mais preocupantes, numa região tão rica em tradições e cultura, sem esquecer um passado histórico ao nível industrial e fabril, onde na atualidade muitas famílias enfrentam as dificuldades económicas e financeiras do mundo atual.
No uso da palavra, o Secretário-Geral da UGT Portugal, Mário Mourão, congratulou-se com o trabalho e empenho, dos dirigentes cessantes destacando por sua vez o enfraquecimento das regiões do interior, apesar de reconhecer que o governo tem dado alguma importância à valorização do interior.
Contudo, o Secretário-Geral afirma que, é necessário fazer mais, que os trabalhadores da região sofrem dificuldades acrescidas, por isso a UGT irá estar na primeira linha no combate à precaridade, na luta pela melhoria de salários e pensões, no combate à desregulação laboral, na luta pela valorização das carreiras e investimentos na formação profissional.
A sessão de abertura contou ainda com a presença da Presidente da UGT Portugal, Lucinda Dâmaso, que ao dirigir-se ao congresso, colocou a tónica de, como na atualidade ser sindicalista é um desafio constante e permanente, pois sem trabalhadores e trabalhadoras, não haverá sindicatos.
Participaram também neste IV Congresso vários membros do Executivo da UGT e dirigentes de outros sindicatos filiados na UGT.
Os trabalhos encerraram com um Momento Musical a cargo do IPCB (Escola Artes Aplicadas).