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Portugal preparado para manter e até reforçar presença militar no leste da Europa assegura António Costa

O primeiro-ministro afirmou hoje que Portugal está preparado para manter as suas missões militares no leste da Europa no cenário de prolongamento da guerra na Ucrânia e acentuou que há até a capacidade para reforçar a presença nacional.

Esta posição foi transmitida por António Costa numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro romeno, Nicolae Ciucâ, em Bucareste, depois dos ministros da Defesa dos dois países assinaram um acordo de cooperação militar que aprofunda e revê um acordo anterior de 1995.

Interrogado se Portugal admite prolongar as suas missões militares no leste da Europa, caso a guerra na Ucrânia se prolongue, o líder do executivo português respondeu: “Estamos às ordens do comando europeu da OTAN”.

“Se assim considerado para necessário e adequado pelo comando europeu da OTAN, não só ter capacidade para manter as forças que temos, como também para reforçar em novas missões. Temos em reserva e em elevado estado de prontidão mais forças para empenhar, caso seja essa determinação do comando europeu da OTAN”, indicou o primeiro-ministro.

Na sua resposta, António Costa apontou um exemplo e disse que o contingente militar nacional, com 222 militares, que se encontrar na base de Caracal, tinha dados previstas de partida apenas no segundo semestre deste ano.

“Mas foi decidido antecipar essa presença, tendo em vista reforçar desde já a capacidade de dissuasão da OTAN na Roménia e no conjunto da frente leste”, completou, numa alusão ao contingente português português que esta tarde visita a companhia do Presidente da República e do primeiro-ministro da Roménia.

Diante dos jornalistas, o primeiro-ministro assina portuguêslou a experiência de trabalho em comum dos comandos militares dos dois países, abrangendo ações de formação de oficiais de diferentes ramos das forças armadas para “facilitar o conhecimento mútuo e a capacidade de atuação em conjunto”.

“Neste momento, em Caracal, Portugal tem empenhadas como forças que foram destacadas pelo comando da OTAN para a Roménia. Temos mais forças em estado de prontidão que podem ser projetadas de acordo com as instruções do comando europeu da OTAN”, acentuou.

Na conferência de imprensa, uma jornalista romena perguntou a António Costa quanto tempo mais as tropas portuguesas permaneceram na Roménia.

“Não cabe escolher as missões que nos são confiadas, mas, naturalmente, como missões que nos são confiadas na Roménia tem o benefício de haver um trabalho prévio e de conjunto que tem sido desenvolvido por dois países. É uma área onde nos sentimos confortáveis no desempenho desta missão”, respondeu o primeiro-ministro português.

Neste ponto, António Costa aproveitou para dizer que regista “com satisfação que o Governo romeno tem apreciado a contribuição dada pelas Forças Armadas Portuguesas”.

“Estamos às ordens do comando europeu da OTAN para cumprirmos as missões que nos mandam confiadas, desde logo aqui na Roménia”, acrescentou.

*LUSA

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