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Museu da Covilhã assinala jornadas europeias do Património com a presença de Hugues de Varine

O Município da Covilhã, através do Museu da Covilhã, assinala as Jornadas Europeias do Património 2023, numa sessão que decorre no dia 23 de setembro e que contará com a presença de Hugues de Varine, arqueólogo, historiador e museólogo francês.

Promovidas por iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural, as Jornadas Europeias do Património decorrem entre os dias 22 e 25 de setembro e, este ano, são subordinadas ao tema ” Património Vivo”,pretendendo “explorar as práticas, lugares e objetos que hoje fazem parte do nosso património cultural e têm sido transmitidos de geração em geração
adaptando-se, mas continuando vivos e constantemente recriados por comunidades e grupos, ajustando-se às suas culturas em mudança, às paisagens e aos lugares que habitam”.

Assim, a tarde do próximo sábado, dia 23 de setembro, no Museu da Covilhã, será dedicada ao “Património Vivo da Covilhã” e conta com o seguinte programa:

14h30 – Adufeiras da
Casa do Povo do Paul.
15h00 – Visita Guiada ao Museu da Covilhã.
15h45 – Sessão de Boas-Vindas pela Vereadora da Cultura, Regina
Gouveia.
16h00 – Conversa Aberta “Museologia, Memória e Território”, com a
presença de Hugues de Varine.*

Este Museu participa também, no dia anterior, 22 de setembro, na cerimónia pública de instituição e apresentação da Rede de Museus da Cova da Beira, que decorre no Fundão e que pretende desenhar estratégias comuns nos domínios da museologia e da promoção do património entre os Municípios de Belmonte, Covilhã, Fundão e Penamacor.

De referir que, no mesmo dia, Hugues de Varine recebe a Medalha de Mérito Cultural da República Portuguesa, entregue pelo Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, que preside também à abertura ao público do CETMOPA – Centro de Estudos do Território, Mobilidade e Património, criado após a doação do importante acervo bibliográfico e documental de Hugues de Varina.

*Hugues de Varine, é um arqueólogo, historiador e museólogo francês.
Foi Diretor do Conselho Internacional de Museus – ICOM, de 1965 a 1974, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelo seu primeiro diretor. É o criador da eco-museologia (1971), que surgiu a partir do esforço para gerar um novo termo que abarcasse as formas experimentais de museus, que seriam teorizadas no pensamento da “Nova Museologia”,desenvolvida, nos anos 80, sob sua influência.
Acerca do termo “ecomuseu”, de Varine afirma que “ecomuseu é o instrumento preferido para o desenvolvimento da comunidade. Não visa o conhecimento e o desenvolvimento de uma herança, não é um simples auxiliar de qualquer sistema educacional ou informativo, não é um meio de progresso cultural e democratização para as obras eternas do génio
humano. Por isso ele não se pode identificar com o museu tradicional e suas respectivas definições, que a ele não podem corresponder”.
Atualmente atua em questões de desenvolvimento cultural, social, económico e do património. Participou em diversas missões em comunidades urbanas e rurais na União Europeia, incentivando práticas culturais e de consolidação do desenvolvimento local, atuando também em projetos em Portugal, Alemanha, Suécia, México, Brasil, Canadá, Grécia, Hungria, Irlanda e Reino Unido, entre outros.

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