Europa que futuro?
O grande desafio que a Europa enfrenta de futuro será da responsabilidade de um grupo europeu dos partidos nacionalistas e identitários com uma maior representatividade para transformar esta Europa em algo que realmente represente os povos europeus.
Essa será também a tarefa do PNR fazer com que os portugueses se sintam representados como portugueses numa europa europeia, esse é o nosso mote, para isso será necessário encarar este combate com seriedade e coragem.
Esta Europa para o povo português começou mal, ninguém nos perguntou se realmente queríamos fazer parte de um projecto, e como seria a sua gestão e em que moldes teriam os portugueses que participar. Foi-nos vendida uma “galinha com ovos de ouro”, que viria a revelar-se em poucos anos, uma Europa não de nações soberanas mas sim cada vez mais castradora e autoritária.
No presente assim como no passado, vários tratados foram assinados sem que os povos fossem consultados, essa situação é inadmissível numa Europa que se diz democrática e pluralista.
Portugal é representado no Parlamento Europeu por 21 deputados, em que o povo português nunca percebeu o que realmente é feito nessas instituições, pois essas satisfações nunca foram dadas. Em relação a este tema o PNR apresenta propostas concretas de como clarificar, moralizar e tornar estes assuntos transparentes. A prestação de “contas” no parlamento português do que faz um deputado no parlamento europeu, a cada trimestre, quantas propostas apresentou, em quantos assuntos relevantes para a defesa dos nossos interesses participou etc., com isto torna-se transparente a representação e os portugueses sentem que o escrutínio é feito, e que o seu voto em determinado partido com determinado programa não é defraudado.
Os jovens europeus e para nós em especial os jovens portugueses tem de se sentir incluídos neste novo projecto europeu, de nações europeias soberanas, com diferentes formas de pensar e sentir, com culturas e tradições distintas, pois isso é que faz o pluralismo da europa. Sentir que podem circular livremente por uma Europa com fronteiras e acima de tudo fronteiras externas protegidas. A mobilidade é um factor preponderante para uma continuidade de uma Europa realmente livre. Esclarecer que a intoxicação feita em torno de um Brexit, não é nada mais do que um cansaço extremo de pagar uma factura sem retorno.
A abstenção tem sido elevadíssima nas sucessivas eleições europeias, o que de certa forma é compreensível, pois a população não se sente minimamente representada nas instituições europeias. Percebe que na teia dos grandes interesses instalados entre Bruxelas e Estrasburgo se governa com pouca transparência, nas suas costas e geralmente contra si. Isto, perante o silêncio cumplicidade dos nossos deputados europeus e do governo nacional.
No âmbito da transparência, o PNR propõe:
– Proibição de acumulação do cargo de deputado europeu com qualquer outra actividade profissional;
– Obrigatoriedade de prestação de contas, trimestralmente, na Assembleia da República e comunicação social, acerca da sua actividade enquanto deputados no Parlamento Europeu.
Importa que os portugueses saibam o que faz quem os representa e deveria ser preocupação do governo nacional e da imprensa promover essa comunicação e transparência. De contrário, não se podem “admirar” diante do desinteresse geral do eleitorado.