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Leitores do Património é “projeto absolutamente inovador” na Sertã

Património imaterial foi o tema em destaque na segunda edição deste projeto

A segunda edição do projeto Leitores do Património terminou recentemente e o Município da Sertã fez “um balanço extremamente positivo do trabalho desenvolvido”, segundo palavras do presidente José Farinha Nunes.

Notando a “singularidade do projeto e o seu caráter absolutamente inovador”, o autarca deixou palavras muito elogiosas à equipa coordenadora (Biblioteca Municipal Padre Manuel Antunes) e sublinhou a importância dos Leitores do Património para a comunidade local.

“Estamos a fazer um trabalho fundamental no reconhecimento e valorização do património endógeno mas, sobretudo, na promoção e difusão da leitura e das práticas culturais junto de públicos diferenciados”, acrescentou José Farinha Nunes.

Projeto Leitores do Património dirigido às crianças a frequentar as escolas do 1.º ciclo

Depois de na primeira edição, o projeto Leitores do Património ter sido dirigido às crianças a frequentar as escolas do 1.º ciclo do concelho da Sertã, nesta segunda edição (que decorreu no ano letivo de 2018/19) o âmbito foi alargado também à comunidade idosa do município, designadamente idosos institucionalizados em centros de dia e idosos não institucionalizados, onde se contam alguns dos utilizadores dos serviços da Biblioteca Municipal e da Biblioandante – Biblioteca Itinerante da Sertã.

Deste modo e além da comunidade escolar (alunos e suas famílias, funcionários e professores), foi possível alargar o espectro a uma fatia da população, que habitualmente fica de fora destes projetos.

Refira-se que muitas das sessões foram baseadas em recolhas feitas juntos de idosos, sendo que a sessão “Infância de outros tempos”, contou com a participação ativa de sete Centros de Dia, através da colaboração direta de 17 dos seus utentes, que se deslocaram a todas as escolas para darem o seu testemunho junto das crianças.

No total foram desenvolvidas seis atividades: “Riquezas invisíveis” (através de uma mala carregada de tesouros, as crianças descobriram por que razão é importante preservar o património imaterial); “Um tesouro escondido na boca” (viagem pela tradição oral do nosso concelho, por via de recolhas feitas junto de idosos); “Silêncio que se vai cantar o fado!” (visita ao Museu do Fado, em Lisboa); “Crianças de outros tempos” (as crianças tiveram contacto com um idoso que falou sobre as suas memórias de infância); “Relíquias da casa da avó” (a partir de uma visita guiada a uma casa antiga, as crianças puderam sedimentar a experiência da sessão anterior, descobrindo como era o quotidiano das antigas gerações); “Há festa na aldeia!” (sessão sobre as festividades do concelho e tradições associadas).

Estas atividades desmultiplicaram-se por 138 sessões, que decorreram entre novembro de 2018 e junho de 2019.

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