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Gonçalo Oliveira regressa ao Lisboa Belém Open com vitória sobre ex-top 80

João Domingues e Frederico Silva travados na primeira ronda

Pedro Sousa e Gastão Elias medem forças no duelo-sensação de terça-feira

Nuno Borges estreia-se contra Damir Dzumhur, ex-23.º ATP

Gonçalo Oliveira assinou, esta segunda-feira, a primeira vitória portuguesa nos quadros principais da quarta edição do Lisboa Belém Open, torneio do ATP Challenger Tour organizado pela Unisports, a MP Ténis e a Federação Portuguesa de Ténis no CIF com os apoios da Câmara Municipal de Lisboa e da Junta de Freguesia de Belém.

O jogador portuense de 25 anos já não competia oficialmente em Portugal há mais de dois anos, precisamente desde a última participação no Lisboa Belém Open (em maio de 2018) e regressou da melhor forma possível: na primeira ronda desta segunda-feira venceu Blaz Rola, esloveno que é o 147.º do “ranking” e já foi 78.º, em três partidas, por 1-6, 7-6(2) e 7-5.

“Comecei muito mal o primeiro ‘set’, a falhar muitas bolas que não devia ter falhado e a dar pontos de graça, mas no segundo consegui obrigá-lo a lutar para ganhar os pontos e comecei a ganhar confiança nas pancadas e a pôr-me novamente em jogo”, contou Oliveira, que a par da 285.ª posição em singulares ocupa a 81.ª no “ranking” de pares.

Gonçalo Oliveira

“Se estiver sozinho a perder por 6-1 é diferente, com alguém a puxar por mim é mais fácil ganhar forças e voltar ao jogo e hoje tinha cá o meu primo e o meu pai, que não viajou comigo para os outros torneios”, acrescentou o tenista português, que nem estava a contar estrear-se apenas esta segunda-feira no Lisboa Belém Open: “Na sexta-feira estava pronto para jogar o ‘qualifying’, nem sabia que o meu pai tinha pedido um ‘wild card’ e agradeço ao Manecas [Manuel de Sousa, diretor do Lisboa Belém Open] o convite. Foi simpático da parte dele e para mim é bom porque foram dois jogos que não tive de jogar.”

Menos felizes foram os regressos de João Domingues e Frederico Silva, dois dos três tenistas portugueses que entraram diretamente no quadro principal de singulares do torneio.

A defender o estatuto de oitavo cabeça de série, Domingues (164.º ATP) acusou a falta de ritmo e confiança causadas pela inflamação no tendão do pulso esquerdo que o afeta desde o ATP 500 do Rio de Janeiro, em fevereiro, e perdeu por 6-3 e 6-0 para o francês Benjamin Bonzi (194.º) num encontro de sentido único concluído em 58 minutos.

“Da minha parte basicamente não houve encontro. Passei completamente ao lado, estive muito apático e não arranjei forma de reagir às adversidades. Como não estou rodado foi difícil sair desse engodo”, reconheceu o oliveirense de 27 anos, que realizou no CIF apenas o terceiro encontro desde a retoma dos circuitos internacionais.

“Fico triste por não ter sido competitivo e não ter arranjado outra forma de jogar e frustrado por estar há algum tempo lesionado. Às vezes dói-me no impacto com a bola na esquerda, outras vezes não, e isso faz com que fique receoso e não faça bem o movimento ou comece a alterar algumas coisas”, acrescentou Domingues, que apesar das dores, e de ainda ter de fazer tratamentos diariamente, quer continuar no “court”: “Já parei muito tempo, estive seis meses sem bater esquerdas e só recomecei há três semanas, basicamente em Roland-Garros. É um caminho que tenho de percorrer, não sei quanto tempo é que vai durar, mas espero que seja pouco. Tenho de ser paciente.”

Frederico Silva

Frederico Silva (198.º ATP) teve mais hipóteses de lutar por um resultado diferente, mas não conseguiu concretizar as oportunidades e perdeu por 7-5 e 6-3 para o “qualifier” Dimitar Kuzmanov (298.º), num encontro em que ainda anulou uma desvantagem de 5-1 na primeira partida e teve oportunidades para quebrar a abrir o segundo “set”.

“Caiu para o lado dele, mas bastava ter jogado melhor taticamente numa ou outra situação e poderia ter sido em dois ‘sets’ para o meu lado. Isso acabou por fazer a diferença”, lamentou o caldense de 25 anos, que no pós-confinamento obteve algumas vitórias frente a tenistas mais cotados, mas ainda não conseguiu alcançar os resultados pretendidos: “Tenho feito bons encontros que caem para o lado dos meus adversários e isso faz com que a confiança ainda não tenha disparado para os níveis do ano passado. Estou triste porque queria fazer um bom torneio aqui em Lisboa.” 

Nos restantes encontros da jornada, destaque para os triunfos do espanhol Jaume Munar (primeiro cabeça de série) por 6-4 e 6-2 frente a Sebastian Ofner e do italiano Paolo Lorenzi (quarto e o mais título neste elenco do Lisboa Belém Open, com 21 títulos Challenger e um ATP) por 6-2 e 6-3 contra Ulisses Blanch.

Na terça-feira, Pedro Sousa e Gastão Elias vão medir forças num encontro que garante a presença de mais um jogador português na segunda eliminatória e Nuno Borges defrontará o terceiro cabeça de série Damir Dzumhur, número 113 do “ranking” que há dois anos foi 23.º e este domingo jogou a final do Challenger de Barcelona.

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